A 18 de maio de 2011, faz agora em 2023 já 12 anos, o FC Porto
conquistou a Liga Europa, no momento mais alto da época de 2010/2011. Nessa temporada
em que foi ganho pelo FC Porto tudo o que havia de importante para disputar e ganhar no
futebol sénior. Com André Villas-Boas no comando da equipa, havendo conseguido
uma entusiasmante maneira de jogar e operando uma confiança plena por toda a
equipa.
«Liga Europa 10/11: O poderoso FC Porto de Villas-Boas. Falhado
o (que seria segundo) penta, Jorge Nuno Pinto da Costa tomou uma das decisões
mais arriscadas da sua carreira enquanto presidente do FC Porto. Para o lugar
do experiente e rodado Jesualdo Ferreira, decidiu contratar um antigo adjunto
de José Mourinho que transformou os Dragões numa máquina mais parecida com o
Barcelona de Guardiola. Hulk e, principalmente, Falcao ajudaram o treinador a
conquistar uma Liga Europa marcante para o futebol português.» (in “Zerozero”).
Foi assim feita na página “Zerozero” a “HISTÓRIA DA EDIÇÃO da Liga Europa 10/11, mas nem era preciso pois isso está na memória, não sendo necessário acrescentar mais nada, tal o que foi e é do conhecimento geral da época que foi mesmo de encher as medidas de satisfação portista.
E, como melhor que palavras falam as imagens, juntam-se algumas imagens ilustrativas do desdobrável editado por O Jogo, na ocasião. E mais as capas das diversos publicações feitas ao longo da prova, relativas à mesma campanha da Liga Europa.
Na lembrança desse feito e na data em que perfaz a conta duma
dúzia de anos, deitamos os olhos da recordação por alguns desses posters desdobráveis
publicados nessa época, mais a ficha do jogo e partes de jornais, como
exemplos, para ilustração.
Ora, completam-se nesta data, 18 de maio, doze anos sobre a final disputada em Dublin, entre o FC Porto e o Braga, para a conquista da Taça da Liga Europa de 2011. Final essa que, além de tudo, ficou ainda mais histórica por ter sido a primeira final europeia totalmente portuguesa, entre duas equipas portuguesas, embora jogada no estrangeiro.
Como tal, neste dia todo o mundo portista relembra e assinala o facto, na efeméride desse inesquecível acontecimento. Algo que correspondeu bem às expetativas do universo azul e branco, mas contrariou todos os apoiantes nesse dia do clube arsenalista do Minho, que nas meias-finais eliminara o Benfica, enquanto o FC Porto conseguiu superar concludentemente os espanhóis do Villarreal. Encontrando-se na final as duas equipas portuguesas mais surpreendentes dessa época.
Então, no jogo decisivo, perante as vistas de todo o mundo, os Dragões triunfaram pela marca de um golo de belo efeito, obtido ainda na 1ª parte do jogo, em lance muito bem concluído após um cruzamento de Guarín, a que Falcao correspondeu com um cabeceamento brilhante para fazer o resultado da partida. E, depois, já na 2ª parte, em dia de seu aniversário, o guarda-redes Helton manteve a calma diante de Mossoró, quando este lhe apareceu pela frente em boa posição de marcar, tendo o capitão da equipa do Dragão conseguido defender melhor ainda.
Até que no fim todo o plantel portista levantou o sétimo troféu internacional de futebol da história do FC Porto.
Desse célebre acontecimento, como de outros anteriores e posteriores momentos felizes, naturalmente guardamos tudo quanto apareceu pela frente, do que historiava e ilustrava essa vitória.
E, além de jornais e revistas, mais posters, etc. e tal, houve de modo especial um jornal único que passou a engrandecer o meu acervo pessoal. Tanto que, além de tudo o mais, também com esse evoco aqui essa grande alegria. Tratando-se duma publicação dum jornal extra e grande saído a público no próprio dia, então distribuído durante a festa popular a vitoriar tal glória. Um jornal que não chegou obviamente a meia missa, entre a multidão celebrante, e sem possibilidades de chegar naturalmente às mãos de quem vivia fora do Porto, mas me chegou graças a gentileza de dois bons amigos portistas, os irmãos Hélder e Rui Russo. Algo que guardo bem comigo e se presta assim para celebrar também a passagem de doze anos da vitória da Liga Europa da UEFA 2010/2011 (à segunda temporada com esse novo nome para a competição anteriormente chamada Taça UEFA). Na final jogada no Aviva Stadium, na cidade de Dublin, na Irlanda, onde o vencedor foi o FC Porto.
Desse dia e desse grande jogo internacional, para lá de tudo
o mais, ficou também para quem esteve presente e mesmo para colecionadores o
Bilhete de ingresso no estádio da final. Do qual se recorda o rosto. Não sendo o
comprovativo desse ingresso, porém, do autor destas lembranças, pois não tive
possibilidades de estar lá presente fisicamente, mas apenas em espírito, assistindo
de corpo e alma pela televisão. E aliás só gosto de guardar bilhetes de jogos
e acontecimentos em que estive presente. Sendo essa imagem retirada do livro “PORTO
1987-2012 / 25 anos no topo do mundo / factos, memórias e afectos”, coordenação
de João Nuno Coelho”, em depoimentos, dos quais há um emotivo também sobre a
final de Dublin, mas que para aqui não se transpõe por idêntico motivo. Visto aqui
se tratar de lembranças pessoais do autor destas lembranças, e sobre isso muito
ter ficado no coração que levou tempo a voltar ao normal… nesse final de dia e
entrada pela noite dentro.
Para a História e registo da Memória Portista, está e permanece
na biblioteca de afeição pessoal, também, o livro “O ANO DE OURO DO DRAGÃO Época 2010/11”,
edição d’ A Bola. Com cuja reportagem alusiva se ilustra esta grandiosa
vitória, obtida em mais uma prova internacional e das conseguidas sob apitos de árbitros
estrangeiros.
Armando Pinto
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Este artigo foi originalmente publicado neste site