O FC Porto volta a estar numa Final da Taça de Portugal,
agora à chegada do dia da Festa do Futebol da época de 2022/23. Sendo o titular
detentor do troféu, ganho a época passada, o FC Porto vai desta feita disputar
pela sua 33.ª vez a final da Taça de Portugal de futebol, num percurso oposto
ao do outro finalista, Braga, que, dois anos depois de sua mais recente vitória no segundo
troféu mais importante em Portugal, jogará a decisão pela oitava vez.
Ora, com mais esta presença na final, o FC Porto defende o
estatuto vitorioso entretanto alcançado por 18 vezes em 32 presenças, até agora, entrando
em campo com esse pecúlio de vencedor da prova rainha do futebol nacional. Entre
cujas vezes, em que a equipa portista foi finalista, uma final vitoriosa teve e
tem particular lembrança, a Taça da época futebolística de 1967/1968, diante do
Setúbal, por haver sido obtida no tempo em que foi mais sentido o sistema BSB. Tendo
então, em 1968, o FC Porto conseguido furar isso, como autêntico fura-redes ao regime,
nesse lapso de tempo em que tudo estava destinado de modo acirrado a ser repartido pelos clubes
de Lisboa…
Sendo essa a vitória mais importante do Portismo sentido
pela década de sessenta adiante, havendo então sido particularmente nesse tempo a grande
alegria deste Portista que agora e sempre recorda isto, também sempre que chega
uma Final da Taça vem à memória essa tarde daquele radioso domingo de junho de
1968. Que agora se relembra com imagens da equipa vencedora, em quadro
emoldurado no doméstico cantinho portista do autor e foto oficial dessa Taça,
mais o livrete do programa oficial (exemplar do autor, que está no Museu do FC Porto). E também uma pose, passados anos, da presença de alguns desses finalistas (os ainda vivos dos que foram titulares e o guarda-redes suplente, ao tempo em que era a única substituição possível nos jogos), presentes numa
outra final com o mesmo clube, por convite aos sobreviventes ainda nesse tempo (hoje
já muito menos, naturalmente).
E viva a Taça. Venha então de lá o caneco!
Armando Pinto
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Este artigo foi originalmente publicado neste site