Lesão muscular no adutor direito precisa de cerca de três meses para ser debelada, o que vai impedir o extremo de lutar por um lugar no FC Porto.
A lesão de Veron é preocupante. Para o jogador, que estará parado alguns meses, e para o FC Porto, que perde uma das opções para as alas neste arranque de temporada. Ao que O JOGO apurou, o problema no adutor direito, que o obrigou a sair mais cedo do particular com o Wolverhampton ainda durante o estágio algarvio, vai afastar o brasileiro dos relvados por cerca de três meses, podendo até ser mais, consoante a evolução que for tendo. Ou seja, na melhor das hipóteses só em outubro é que estará operacional, numa altura em que a época já entrou em “velocidade de cruzeiro”, o que obrigará Veron a apanhar o comboio em andamento. E, recorde-se, já tinha perdido parte das férias por causa de outra lesão.
Mas vamos por partes. A 14 de junho, sofreu um estiramento muscular na coxa esquerda, quando disputava um torneio de 2×2 na terra natal (Assú, no Brasil). Uma imprudência que não caiu bem nos responsáveis portistas que, de imediato, deram ordens para que Gabriel Veron voltasse ao Porto para dar seguimento ao processo de recuperação no centro de treinos do Olival. Os exames feitos antes da viagem determinaram que se tratava de um estiramento de grau um (o mais baixo) na coxa.
Por isso, arrancou a pré-época entregue ao departamento médico, acabando por receber autorização para treinar com os companheiros já a meio do estágio. Os primeiros minutos em ação surgiram, então, com o Imortal e o Cardiff (22 de julho) e, depois, com o Wolverhampton, na terça-feira da última semana. Veron entrou ao minuto 73 e saiu lesionado passado nem dez minutos. Na sequência de uma disputa de bola, que o obrigou a mudança de direção, acabou agarrado ao músculo da virilha na parte interna da coxa com evidentes sinais de dor. O diagnóstico foi uma lesão muscular no adutor, em nada relacionada com a lesão que teve nas férias, mas que o vai afastar da luta por um lugar por várias semanas, deixando Conceição com menos opções para as alas.
Fonte: Jornal OJOGO