A dificuldade de comunicação entre o árbitro Miguel Nogueira e o videoárbitro Rui Oliveira, no FC Porto-Arouca deste domingo, trouxe à memória dos adeptos um outro jogo em que o VAR também falhou, jogo esse entre o Desportivo das Aves e o Benfica. Apesar de se tratar de uma anomalia semelhante, em 2017 os telemóveis da equipa de arbitragem não foram utilizados para retificar o erro que viria a contribuir para a vitória do grupo treinado por Rui Vitória.
A 22 de outubro de 2017, um dia depois da partida que colocou frente a frente Aves e Benfica, o Conselho de Arbitragem revelou que, devido a anomalias técnicas, o videoárbitro deixou de funcionar logo após o minuto 66.
O caso foi bastante falado já que a reta final desse jogo contou com um lance muito contestado pelos adeptos, ao minuto 79, numa grande penalidade marcada a favor do Benfica. Ora essa falta foi antecedida por uma outra que o VAR não comunicou ao árbitro, seja pelo sistema de videoárbitro (que assumidamente se encontrava inoperacional), seja através do recurso a um telemóvel, como foi o caso do jogo deste domingo.
“No jogo entre Desportivo das Aves e SL Benfica verificou-se uma quebra de comunicações entre o vídeo-árbitro e a equipa de arbitragem. A quebra de comunicações com o equipamento do árbitro detetou-se aos 66 minutos e durou até ao final do jogo. A inexistência de comunicações impediu o diálogo entre VAR e equipa de arbitragem no terreno. A possibilidade de existirem anomalias técnicas está prevista no protocolo do IFAB e nos regulamentos da Liga”, pode ler-se no comunicado da altura.
De realçar que o Benfica acabaria por converter a grande penalidade em causa, vencendo a partida.
Fonte: Porto Canal