A 21 de outubro de 1984 (e não 22 como está a aparecer
nalgumas publicações, erradamente) André estreou-se a jogar oficialmente com a
camisola do FC Porto, então em jogo disputado no estádio das Antas frente ao
Farense, na 7.ª Jornada do Campeonato Nacional da 1ª Divisão da época de 1984/85.
E a sua estreia não podia ter tido melhor entrada, tendo sido vincada com um
golo a abençoar a primeira vez de Dragão ao peito, dentro do campo. Acrescendo
nesse mesmo jogo o facto de Futre, que vinha já a jogar desde a 1ª Jornada,
também ter marcado o primeiro golo de sua autoria com a camisola do FC Porto.
Nesse jogo, terminado com goleada de 5-0, Futre marcou o
golo que então colocava o resultado em 2-0, aos 38 minutos do prélio, enquanto o
golo de André fechou o resultado em 5-0 aos 80 minutos, a completar o resultado
com a soma dos outros golos obtidos por Gomes, 2, e Jaime Magalhães.
Começavam aí esses dois etenos jogadores, André e Futre, a fazer história na sua passagem pelo FC Porto,
culminada anos depois com os títulos europeus e mundiais de 1987 e 1988 que são
orgulho do mundo portista. E curiosamente, fazem os dois também parte da equipa
considerada “Melhor 11 de Sempre” colocada no Museu FC Porto By BMG (Vitor
Baía, João Pinto, Aloísio, Ricardo Carvalho, Branco, André, Deco, Madjer, Hulk,
Gomes e Futre).
Embora desses o médio “carregador de piano” não fosse depois incluído
numa recente escolha de Pinto da Costa, como referiu publicamente (no programa
“Magazine FC Porto” do Porto Canal, aquando dos 130 anos do clube), por
troca com Oliveira. Naturalmente na subjetividade dessas escolhas que deixam de
fora grandes jogadores como Pinga, Hernâni, Araújo, Virgílio, Américo, Custódio Pinto, Alberto Festa, Pavão, Cubillas, Rodolfo, Domingos,
Rui Barros, Lucho, Falcao, etc. etc. etc.
Armando Pinto
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