A sete de novembro de 2010 viveu o mundo azul e branco um dos melhores momentos do sentimento portista, perante a goleada imposta ao Benfica de Luís Filipe Vieira, do picanço por trás do caso apito dourado. Vingando a razão que antes já dera o grito de revolta na Supertaça e aí marcava mais foça da máquina trituradora do risonho treinador do Dragão.
Passam então agora, em 2023, já 13 anos desde essa que na verdade foi uma das melhores noites do estádio do Dragão. Tanto que dos quase 50 mil presentes (49. 817 pagantes, mais precisamente, sem contar os espetadores portadores de convites, jornalistas e funcionários e colaboradores da organização), tal como de tanta gente que acompanhou o jogo pela televisão, rádio e outros meios de difusão, nenhum esquecerá jamais aquele 7 de novembro de 2010, o dia em que o FC Porto goleou o Benfica e provou que os Dragões quando deitam labaredas verdadeiras de dentro são “nascidos do fogo para vencer”.
Ao tempo, o avanço pontual sobre o rival na tabela classificativa não era ainda suficiente para saciar a fome dos adeptos nem a de um ataque mortífero: Varela abriu a contagem bem cedo, Falcao bisou antes da meia-hora e Hulk seguiu o exemplo colombiano a partir do minuto 81. O 5-0 final, favorável aos comandantes e futuros campeões de 2010/11, alargou a vantagem para dez pontos à décima jornada (de 28 para 18 do 2º classificado). Ganhando ainda mais ênfase essa temporada que foi de sonho, com os títulos mais importantes a serem açambarcados pelo FC Porto, nesse tempo de André Villas-Boas. Recuperando a moral que havia ficado muito por baixo na época anterior e com quase toda a mesma equipa, de 2009/10, então o jovem orientador responsável em 2010/11 transfigurou aquilo na tal “máquina trituradora” célebre.
Dessa inesquecível jornada futebolística ficou guardado tudo bem dentro do coração portista. Bem como ficou e está bem guardado tudo respeitante de jornais e outras publicações que dão testemunho de tão belo resultado. Entre cujo acervo, para servir de exemplo dessa memória, se deita mão ao que foi e está publicado no livro “ O ANO DE OURO DO DRAGÃO Época 2010/11”, edição A Bola. Uma publicação singular, quando em tal ano de fartura foi um livro raro a perpetuar essa mesma época dourada.
Armando Pinto
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