A revisão estatutária do FC Porto pode ficar sem efeito. O documento que propunha a revisão da lei fundamental do clube não chegou sequer a ser votado na Assembleia Geral Extraordinária de segunda-feira, que ficou manchada por graves incidentes e desacatos, motivando o adiamento da reunião magna para o próximo dia 20.
No entanto, a AG pode não ser retomada, pela extinção do motivo que a motivou em primeiro lugar. Fora convocada para votar a proposta de revisão dos estatutos (a meia hora dedicada a discutir outros assuntos é sempre obrigatória na ordem de trabalhos da AG), mas está em cima a mesa a possibilidade de o documento ficar sem efeito.
O projeto de alteração fora elaborada pelo Conselho Superior, órgão consultivo que vai reunir-se esta quinta-feira e pode deliberar a retirada do documento ou, pelo menos, o adiamento dessa discussão para outro momento, numa altura em que o FC Porto está a poucos meses das eleições (abril), que seriam diretamente afetadas pela revisão estatutária, caso fosse aprovada por 75% dos associados em Assembleia Geral.
Na segunda-feira, recorde-se, Pinto da Costa, presidente do clube, chegou a afirmar no Dragão Arena que não concordava com a proposta que não permitia que um associado de 18 anos pudesse votar, mesmo que tivesse outros anos de filiação na categoria júnior. Também falou de um acordo com o presidente da Mesa da Assembleia Geral, Lourenço Pinto, para que as eleições de 2024 se realizassem em abril: outra das propostas permitia que o ato eleitoral decorresse “até ao mês de junho”.
Fonte: Ojogo.pt