Passam 50 anos da morte de Pavão nesta data, de 16 de
dezembro de 2023. Sendo este dia de efeméride desse marcante acontecimento, em
que a 16 de dezembro de 1973 Pavão morreu com a camisola do FC Porto vestida,
tombando em campo quando jogava pelo FC Porto.
Futebolista do FC Porto desde os juniores, a partir de 1964,
Fernando Pascoal Neves faleceu de modo fulminante aos 26 anos de idade, na
tarde do domingo 16 de dezembro de 1973, durante o jogo da equipa principal do
FC Porto nesse dia para o Campeonato da 1ª Divisão Nacional. Havendo então esse
valoroso médio perdido a vida em pleno relvado do Estádio das Antas, aos 13
minutos do jogo FC Porto-Vitória FC de Setúbal, da 13.ª jornada do Campeonato
Nacional de 1973-1974. Estando sepultado no Mausoléu do FC Porto, no Cemitério
de Agramonte, na cidade do Porto. Continuando vivo na constante recordação da memória Portista.
Foi em 1973, ao dobrar a meio o mês de dezembro, que na tarde cinzenta desse domingo dia 16 faleceu Fernando Pascoal Neves, conhecido por Pavão, mítico futebolista do FC Porto que tombou em pleno jogo ao serviço do clube de seu e nosso coração.
Passa assim hoje, 16 de dezembro, mais um aniversário do falecimento de Pavão. Motivo para o lembrar como futebolista do FC Porto que tombou em pleno terreno desportivo com a camisola do clube vestida, evocando sua memória através da efeméride do dia de sua morte, acontecida dentro do relvado de jogo do antigo Estádio do Futebol,Clube do Porto.
Então, no dia 16 de Dezembro de 1973 teve lugar esse momento triste da história do FC Porto, quando Pavão faleceu no centro do Estádio das Antas.
Fernando Pascoal Neves (PAVÃO) ficou como uma lenda do FC Porto, alguém especial para sempre ser lembrado.
Diz a crónica eterna, nas memórias escritas e para sempre recordadas, que foi ao minuto 13 da jornada 13 do Campeonato Nacional da época 1973/74, em que Pavão caiu inanimado, após um passe de bola trocado com Oliveira.
Assim sendo, recordamos aqui Fernando Pascoal Neves, popularmente conhecido no mundo do futebol por Pavão, alcunha que advinha desde jovem, pelo facto de fintar os adversários de braços abertos.
Fernando Pascoal Neves, mais conhecido por “Pavão”, relembre-se, nasceu em Chaves a 12 de Agosto de 1947. Tendo começado a jogar futebol no clube de sua terra, Desportivo de Chaves, onde deu nas vistas e depois ingressou nos juniores do Futebol Clube do Porto. Em 1965 passou para a equipa principal portista, e logo fez a sua estreia a titular, à 2ª jornada do campeonato nacional de 1965/66, num jogo contra o Benfica com apenas 18 anos, a 26 de Setembro de 1965, dia em que o FC Porto derrotou o Benfica por 2-0, com golos de Naftal e Nóbrega (compatriota vizinho de província, sendo o esquerdino de Vila Real e, como tal, também transmontano como Pavão.)
Esteve entretanto Pavão ainda num dos grandes momentos do futebol do FC Porto em seu tempo, como foi a vitória na Taça de Portugal, em 1968.
Era jogador de futebol do FC Porto, com cuja camisola azul e branca vestida conseguiu ser Campeão Nacional de juniores e vencedor da Taça de Portugal, então já em seniores. Tal como teve a faixa de capitão da equipa principal do FC Porto, além de ter envergado ainda a camisola da seleção nacional – não tantas vezes como merecia ser chamado a representar Portugal, sabendo-se que era o melhor no seu lugar, mas como jogava no FC Porto, atendendo ao sistema BSB que privilegiava tudo o que fosse de Benfica, Sporting e Belenenses, as poucas vezes que conseguiu superar isso demonstra como era mesmo bom… e superior à concorrência!
Fernando “Pavão” foi homenageado no exterior do antigo estádio das Antas com um monumento, que agora está na zona nobre interior do atual Estádio do Dragão.
Morreu então no decorrer do jogo de futebol disputado no Estádio das Antas no que veio a ser seu último dia de vida. Caindo de braços abertos sobre o relvado.
Tal como ficara conhecido por fintar os adversários de braços abertos, em associação ao majestático porte dos pavões, ficou com seu esplendor para sempre na memória portista. Bem como festejava os golos do FC Porto bem de braços abertos também.
Estava-se a 16 de Dezembro de 1973 e esse jogador referencial de então ainda foi transportado para o Hospital de São João, mas o óbito foi declarado ainda antes do final do jogo com o Vitória de Setúbal. Tendo a notícia rebentado publicamente ao final do jogo. Para depois ter tido velório no Pavilhão Afonso Pinto de Magalhães, a abarrotar de gente, na cidadela desportiva das Antas, e o seu enterro, até ao jazigo perpétuo do F C Porto, teve uma das maiores manifestações públicas de pesar e homenagem de despedida na cidade Invicta. Ficando por fim sepultado no Mausoléu do Futebol Clube do Porto, no cemitério de Agramonte, onde jazem Estrelas do FC Porto.
Como valoroso ídolo desportivo, Pavaõ consta na “Enciclopédia do Desporto”, edição de 2003 da Quidnovi, em seu volume 11, com uma ficha devida a seu prestígio.
Com muito orgulho guardo dele uma camisola, que tenho emoldurada em quadro em lugar de honra no meu escritório-ateliê de leitura, escrita e passatempo. Camisola que, por lembrança do meu amigo senhor Armando Silva, ao tempo guarda-redes do FC Porto, o Pavão foi buscar ao seu armário dos balneários e me entregou, em 1972.
Como homenagem pessoal, aqui, ilustramos esta recordação com uma imagem ainda mais sombólica, também, como é a do seu equipamento que repousa numa das vitrinas do Museu do FC Porto.