Sérgio Conceição, treinador do FC Porto, comentou hoje em conferência de imprensa a duração do mercado de transferências, afirmando que considera que o mesmo é exagerado, independentemente das necessidades do clube em adquirir novos jogadores.
Durante a sua intervenção, o técnico portista foi questionado sobre a necessidade de reforços para a equipa e se o tempo de mercado era suficiente para satisfazer as necessidades do clube. Conceição respondeu de forma clara: “Acho que é um tempo exagerado de mercado, necessite ou não de jogadores. Na minha opinião, o mercado devia ser mais curto e com menos margem para especulações e negociações intermináveis.”
Sérgio Conceição argumenta que o prolongamento do mercado de transferências gera instabilidade nas equipas e que, por vezes, os jogadores ficam numa posição desconfortável, à espera de transferências que acabam por não se concretizar. “É uma situação que também prejudica os clubes, pois muitas vezes acabam por perder tempo em negociações que não têm um desfecho positivo”, acrescentou.
O treinador portista não deixou de referir também a importância de um planeamento estratégico e cuidadoso no que diz respeito às contratações. “Nem sempre é necessário ir ao mercado em busca de reforços. Temos uma equipa sólida e com qualidade. Não podemos cair na tentação de contratar apenas por contratar. É importante analisar bem as opções disponíveis e o impacto que esses jogadores podem ter no grupo”, frisou.
Por fim, Sérgio Conceição afirmou que a palavra final sobre as contratações cabe à direção do clube e que a sua função é apenas a de orientar e potenciar os jogadores que tem à disposição. “Cabe-me trabalhar com o que tenho e fazer o melhor possível. No final, a equipa é que vai mostrar em campo o seu valor”, concluiu.
Com estas declarações, o treinador portista deixa claro que um mercado de transferências mais curto seria benéfico para os clubes, evitando assim possíveis instabilidades e proporcionando um planeamento mais eficiente. Resta agora aguardar para saber se a sua opinião é partilhada por outros dirigentes e treinadores do futebol português.