Francisco J. Marques só vê uma razão para tantos amarelos a F. Conceição: «É filho do treinador do FC Porto»
Francisco J. Marques, diretor de comunicação do FC Porto, defendeu Francisco Conceição, extremo do clube, que terminou a primeira volta do campeonato com o segundo maior número de amarelos. Em declarações ao Porto Canal, Francisco J. Marques afirmou que a única explicação para esta situação é o facto de Francisco Conceição ser filho do treinador do FC Porto.
Segundo o diretor portista, Francisco Conceição é um jogador de estatura baixa, franzino, sem maldade e educado, tendo apenas a particularidade de ser filho do treinador do clube. Para Francisco J. Marques, esta relação familiar é o único motivo que justifica as constantes admoestações com amarelos.
Francisco J. Marques ilustrou a sua opinião com dois lances do jogo entre FC Porto e Sp. Braga. No primeiro lance, o extremo portista sofreu uma falta em ataque perigoso que resultou apenas na marcação da falta, sem qualquer intervenção disciplinar. No entanto, na segunda parte, Francisco Conceição cometeu uma falta semelhante a mais de 70 metros da baliza do FC Porto e viu um cartão amarelo. Para o diretor de comunicação do FC Porto, este tipo de situações não é normal e deve ser objeto de reflexão.
O dirigente portista comparou ainda o caso de Francisco Conceição com o de Otávio, jogador que, no passado, também acumulava amarelos devido ao seu temperamento mais exaltado. Porém, Francisco Conceição não se enquadra neste perfil, não protestando nem interagindo com os árbitros, mas ainda assim possui sete amarelos. Francisco J. Marques referiu que o extremo conquistou a titularidade nos últimos jogos e recebe um cartão amarelo a cada 60 minutos de jogo, uma marca impressionante para um jogador da sua posição.
No final das declarações, Francisco J. Marques apontou um tratamento diferenciado por parte das equipas de arbitragem, ressalvando a benevolência em relação a João Neves e António Silva, jogadores de outros clubes. O diretor de comunicação mencionou um lance em que João Neves deu um pontapé na barriga de um adversário, com o árbitro próximo, e não recebeu qualquer cartão amarelo. Francisco J. Marques sublinhou que existe uma diferença de tratamento que deve terminar.