A 25 de janeiro de 1994, em tarde soalheira de meio dessa
semana, Robson começou seu trabalho de treinador da equipa principal de futebol
do FC Porto, estreando-se então a treinar o plantel portista nas Antas. E, a partir
daí, Mister Bobby Robson, simpático britânico, com impacto foi tendo e teve
influência como nesse tempo o futebol foi vivido no mundo azul e branco.
Ora, naquele dia de seu primeiro treino, foi autenticamente recebido
entusiasticamente por uma multidão que encheu as bancadas do campo de treinos
das Antas – o antigo campo n.º 2, por trás da bancada da maratona do estádio. Tendo
na ocasião Robson sido acompanhado por José Mourinho, como seu tradutor. Mourinho que
mais tarde passaria a fazer também parte da equipa técnica, como um dos adjuntos.
Disso ficaram logo registos na revista Dragões, em seu
número seguinte de Fevereiro de 1994, ilustrando esse primeiro banho de
multidão de Sir Bobby.
Depois… Robson no comando da equipa azul e branca conquistou cinco
troféus em duas temporadas e meia: os dois primeiros campeonatos do Penta, uma
Taça de Portugal e duas Supertaças. De permeio com a descoberta de alguns
talentos, entre os quais esteve a sua visão sobre o jovem André Villas-Boas.
Isso é história. Mas porque a história não se apaga e vem
sempre acima, calha até de recordar esses tempos por algumas passagens do livro
“A Cadeira do André”, escrito por Martim Mariano e com prefácio de Vítor Baía.
Isso e o que se seguiu é sabido como foi e se sucedeu, é mesmo história e faz
parte da história do FC Porto e do desporto-rei.
Armando Pinto
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