Francisco J. Marques, diretor de comunicação do FC Porto, exprimiu a sua perceção de que o árbitro Nuno Almeida tomou a decisão correta ao assinalar penálti contra o FC Porto durante o jogo contra o Arouca, devido à mão de Pepe na área. No entanto, destacou que lances semelhantes têm acontecido durante o campeonato, mas nem sempre com o mesmo desfecho.
Expressando a sua opinião no Porto Canal, Marques defendeu que a jogada de Pepe, que resultou num corte acidental com o braço, era de facto um penálti. Entretanto, relembrou a situação ocorrida com Otamendi contra o Farense, onde a bola bateu no chão e seguiu para o braço, um lance que, na sua opinião, também deveria ter resultado num penálti, mas que não foi considerado como tal.
É de salientar a frustração de Marques em relação à inconsistência na arbitragem, aludindo a outra ocasião durante um jogo do FC Porto em Guimarães, quando um jogador numa posição idêntica à de Pepe cortou a bola com a mão, mas não foi assinalado penálti.
Marques lamenta que pareça existir um tratamento diferenciado na arbitragem quando os jogadores em questão envergam a camisola azul e branca do FC Porto, sugerindo que o clube tem sido prejudicado por decisões desiguais. Criticou ainda o Conselho de Arbitragem por não agir face a decisões erradas.
Nas palavras de Marques: “Há um senhor a arbitrar como VAR que não mostra todas as imagens ao árbitro e o Conselho de Arbitragem, em resposta, nomeia-o para o jogo possivelmente mais relevante da 2ª Liga. Está a incentivar este tipo de comportamentos. Em vez de resolver o problema, procura silenciar quem chama a atenção para estas discrepâncias. É evidente que há um tratamento diferenciado em relação ao FC Porto. O Conselho de Arbitragem não castiga, mas nomeia os árbitros para jogos subsequentes. Isto é extremamente grave”.