Francisco J. Marques, director de comunicação do FC Porto, manifestou a sua insatisfação em relação a um conjunto de decisões dos árbitros. No programa Universo Porto de Bancada, esta terça-feira, lamentou a arbitragem na recente derrota contra Arouca (3-2), trazendo à memória partidas anteriores do Benfica.
“Um penálti a nosso favor, inexplicavelmente, ficou por assinalar. Parece-me bastante óbvia a infração, apesar de compreender que, no campo, possa ser de difícil identificação para o árbitro, uma vez que o Galeno estava de frente e a falta ocorreu pelas costas. No entanto, seria esperado que o VAR detectasse e auxiliasse o árbitro neste tipo de situações,” afirmou Francisco J. Marques, cujas declarações foram partilhadas pelo jornal O Jogo.
Na sua visão, observa-se um comportamento tendencioso e prejudicial para com o FC Porto por parte da arbitragem. Para sustentar a sua afirmação, relembrou o caso de Galeno: “Vemos claramente que Galeno foi empurrado, um facto que não é perceptível quando observado de frente. É precisamente para situações assim que o VAR existe. Mas parece-nos que, esta época, o VAR está mais focado em prejudicar o FC Porto. Temos assistido a jogos em que qualquer toque é suficiente para assinalar penálti. Por exemplo, quando o Benfica jogou contra o Chaves, um toque suave do Langa na face do João Neves foi imediatamente considerado suficiente para penálti, mas no caso do Toni Martínez não houve a mesma decisão,” destacou ele.
Francisco J. Marques exige que haja uma postura mais justa e responsável na arbitragem: “É notória a diferença de critérios. Não devia ser possível que um árbitro que prejudica o FC Porto pudesse voltar a arbitrar logo na rodada seguinte. Isso indica que há uma aceitação e até estímulo a prejudicar o nosso clube, o que é inadmissível. É necessário que estes profissionais se responsabilizem e apresentem explicações para as suas decisões.”