A Gala da TVI, recentemente realizada, foi palco de algumas afirmações polémicas, tendo uma delas sido proferida pelo seu diretor geral, José Eduardo Moniz.
O ex-vice-presidente do Benfica resolveu enumerar vários conflitos que ocorreram globalmente em 2023 e incluiu a Assembleia Geral do Futebol Clube do Porto. Não hesitou em dizer: “Foi um ano em que estivemos focados em vários dos principais conflitos mundiais. Iraque, Afeganistão, Ucrânia, Palestina. E no mais significativo de todos, a Assembleia Geral do FC Porto”.
Esta declaração não foi ignorada. Um dos primeiros a reagir foi André Villas-Boas, candidato à presidência do FC Porto. Expressou-se assim nas redes sociais: “É uma pena ou é de lamentar? É essencial que a direção da TVI peça desculpas ao FC Porto, aos seus adeptos e simpatizantes, pelo infeliz incidente que acabamos de presenciar. Fazer piadas que desrespeitam claramente a Instituição é deplorável e inaceitável, especialmente para um órgão de comunicação social que tem como responsabilidade promover o bem comum, o respeito, a equidade e a transparência.”
Outra personalidade que não ficou indiferente foi Francisco J. Marques, diretor de comunicação do FC Porto, que se pronunciou na rede social X: “Vejam até onde pode ir a estupidez humana. Centenas de milhares de mortes e o Moniz, que desta vez não fugiu para o Brasil, a tentar ser engraçado e negligenciar a dor causada pela guerra. É uma pena que a TVI seja gerida por pessoas que parecem viver apenas para as revistas cor-de-rosa”.