O antigo médio do FC Porto com 29 anos, deixou o clube para se juntar à equipa de Cristiano Ronaldo, dirigida pelo também português Luís Castro. Este movimento estabeleceu um recorde para os ‘azuis e brancos’, com a saída a custar 60 milhões de euros, o valor da cláusula de rescisão associada ao jogador.
Depois de considerar vários encargos, impostos e pagamentos a terceiros, a equipa da Invicta apurou um lucro de 39,6 milhões de euros. Esta transação ultrapassou a venda de Vitinha ao Paris Saint-Germain que rendeu ao FC Porto 35,476 milhões de euros, passando a ser a mais lucrativa de sempre do clube.
Os dragões, no primeiro semestre de 2023/24, conseguiram amealhar quase 41 milhões de euros em mais-valias através da venda de passes de jogadores, incluindo os 39,6 milhões da transferência de Otávio e 800.667 euros da passagem de Tomás Esteves para o Pisa, da segunda divisão italiana.
No que toca a investimentos, o FC Porto despendeu 34,962 milhões de euros na compra de jogadores e 2,397 milhões adicionais em encargos diversos. Foram feitos esforços notáveis para adquirir direitos sobre Iván Jaime (10 milhões de euros), Alan Varela (oito milhões de euros), Nico González (8,4 milhões de euros) e Fran Navarro (sete milhões de euros).
A administração liderada por Pinto da Costa também investiu 1,5 milhões de euros para conseguir uma maior parte do passe do guarda-redes Samuel Portugal que tinha chegado do Portimonense.
Os custos com pessoal diminuíram 7,9 milhões de euros face ao exercício anterior, contribuindo para um resultado líquido positivo de 45,285 milhões de euros no primeiro semestre de 2023/24.
A postura adotada pelo clube ao investir no crescimento desportivo e adiar a geração de mais-valias é reconhecida como um passo importante para o equilíbrio e a sustentabilidade do clube, conforme palavras de Pinto da Costa.