Nuno Lobo, na corrida à presidência do FC Porto, continuou com as suas acções de campanha. O alvo do segundo dia foi Ponte da Barca, onde passou mais de uma hora a discursar na sede local do clube, perante aproximadamente 40 ouvintes.
Desvendou que Pinto da Costa, ainda em exercício como presidente, foi o primeiro a ver o seu programa. Apesar do respeito que nutre por este, nunca existiu qualquer tentativa de aproximação à lista do veterano presidente. Afinal de contas, Nuno Lobo foi uma voz activa a apontar os problemas da gestão actual na última assembleia geral.
Ainda assim, faz questão de salientar o respeito que todos devem a Pinto da Costa, embora afirme que ninguém é refém dessa gratidão. O candidato afirma que teve a oportunidade de mostrar o seu descontentamento em relação a vários temas com os quais discorda na actual gestão do clube.
Nuno Lobo questiona algumas decisões relacionadas com a contratação e estado de determinados jogadores, como o caso de Samuel Portugal ou Taremi. Para além disso, não compreende como Francisco Conceição, que tinha um vínculo com o clube, foi recontratado por 10 milhões de euros. Fala ainda dos possíveis casos de Nico e Otávio, que podem ter igual destino.
O candidato critica também a gestão de certos processos recentes e a falta de estratégia visionária da actual SAD. Insiste na importância da promessa ainda não cumprida da Academia do FC Porto e realça a urgência dos dragões em tornarem-se num clube viável e sustentável.
Nuno Lobo questiona a postura passiva do clube perante determinadas oportunidades, como fazer uso da visibilidade de Taremi para organizar jogos com equipas do Irão e vender camisolas. Propõe ainda que o clube deveria rentabilizar o Estádio do Dragão com a organização de eventos.
Em jeito de conclusão, faz uma crítica a André Villas-Boas, afirmando que o clube deve festejar as suas vitórias e não focar-se em problemas internos.