Aos 41 anos, Pepe demonstra uma notável longevidade desportiva. Sobressaiu na performance contra o Arsenal com uma exibição de 120 minutos memorável no Emirates Stadium. Após o jogo, destacou o incrível apoio dos adeptos do FC Porto e os esforços dos seus colegas de equipa.
“Os nossos adeptos são fantásticos. O apoio que nos deram aqui e no Estádio do Dragão é extraordinário. Apesar do desapontamento da nossa eliminação, eles são alento, eles são força. Mostrámos ao Arsenal um FC Porto combativo, conquistámos uma vitória em nossa casa e hoje, apesar de eles terem marcado num dos raros remates enquadrados, a nossa equipa exigiu o melhor deles. Os meus companheiros estiveram sublime. Cumpriram exatamente o que o técnico solicitou. Infelizmente, houve momentos de indecisão nos quais, se tivéssemos sido mais assertivos, poderíamos ter feito um golo. No ainda, durante o prolongamento, fomos os únicos a visar a baliza. Apesar do grande jogo que tivemos, não conseguimos avançar na eliminatória”, expressou o defensor à DAZN.
O que ficou a faltar no jogo?
“Foi batido no detalhe. Faltou acertar na baliza nos penáltis. Ambas as equipas se esforçaram muito, conseguimos travar o avanço do Arsenal, que vale lembrar, é uma grande equipa e tem um incrível record de golos na Premier League. Fomos ao terreno deles com a nossa estratégia, silenciámos a estratégia de Odegaard. Dentro de campo, a equipa teve um comportamento maduro, sabia bem o que estava a fazer, mas infelizmente não conseguimos marcar. O jogo foi para prolongamento e nos penáltis eles tiveram um acréscimo de sorte…”
Penáltis
“Devemos sempre procurar concluir um jogo sem ter que depender de penáltis. Nosso objectivo é sempre resolver nos 90 minutos regulamentares, ou no tempo extra, se necessário. Foi o que tentámos. Quando estivermos na posição de finalizar, temos que ser mais assertivos. A desgaste da temporada nota-se, but a equipa manteve o ritmo em campo e aqueles que foram chamados souberam o que fazer. Parabéns aos meus colegas e agradecimento aos adeptos pelo comportamento notável. Cabe-nos aprender com isto, seguir em frente, para que no futuro não tenhamos que recorrer a penáltis.”
Como conseguiste jogar mais de 120 minutos aos 41 anos?
“Sou completamente apaixonado por esta modalidade. Sinto-me um afortunado, pois tenho a oportunidade de fazer aquilo que amo. Dedico-me bastante ao meu trabalho dentro e fora dos relvados.”