Presidente do FC Porto sublinha que dizer que academia “é um trunfo eleitoral é ridículo”
Na apresentação da Academia do FC Porto, esta quarta-feira, Pinto da Costa ‘atirou’ aos que consideram que a academia dos dragões é “trunfo eleitoral”.
“Dizer-se que isto é um trunfo eleitoral é ridículo. Li há dias que nós devíamos parar isto para depois das eleições. Isto, para mim, é absurdo, inacreditável. Absurdo, inacreditável. Então, naturalmente, em janeiro, quando já se sabia que havia duas candidaturas, não podíamos ter contratado o Otávio. Então não podíamos, há dias, ter renovado com o Galeno, que ontem se estreou pela seleção do Brasil, que ficou com um contrato de mais cinco anos. Não podíamos, porque quem viesse podia não gostar do Galeno”, disse.
Resposta a Villas-Boas no papel: “Há três semanas tivemos que traduzir em papel tudo aquilo que combinámos, que para nós não era necessário, só quando fosse para as escrituras, porque apareceu alguém a dizer que os contratos se rasgam. E perante esse perigo, perante a ameaça de que a palavra vai ser rasgada e até os papéis, tivemos que pôr por escrito, com toda a segurança, para não haver desvios nem atrasos neste projeto. Ao senhor Gaspar [Borges] estou-lhe inteiramente grato e o senhor sabe a importância que teve na realização deste projeto. Muito obrigado. Obrigado.”
Villas-Boas na mira: “Temos assistido a uma campanha em que só se diz mal de tudo. Está tudo mal. Há cerca de quatro, cinco meses, eu ia ser o presidente dos presidentes e eu deixava um legado fantástico. Eu tinha feito uma obra que ia ser uma referência até ao dia em que resolvi candidatar-me. A partir daí está tudo mal. A partir daí os 2.566 títulos que ganhamos nas minhas direções já não existem. Este estádio não foi feito na minha gerência, o pavilhão também não, o museu também não. Querem transformar o FC Porto em vez de um projeto que será o melhor projeto de Portugal, num clube que compra uns canteiros do lado de lá do rio, onde nada disto poderia ser feito, nem metade.”