Avançado brasileiro agradece o trabalho que o técnico fez consigo.
Evanilson concedeu, na noite desta quarta-feira, uma extensa entrevista à Sport TV, na qual, entre outros temas, analisou o trabalho que fez com Sérgio Conceição desde que chegou ao FC Porto proveniente dos brasileiros do Fluminense.
“No começo foi difícil, acho que toda a gente sabe que ele é rigoroso com tudo, com o peso, com os treinos, ele exige muito de cada jogador, desde o que joga a titular até ao que não joga, ele exige. Mesmo nos treinos, ele quer que estejam todos sempre no máximo. E isso foi bom para mim, ajudou-me bastante no começo, era difícil para mim, porque não estava habituado. Fui-me adaptando e consegui evoluir muito com o trabalho dele”, começou por dizer o canarinho.
“Quando cheguei, ele ajudou-me muito na intensidade de jogo, no posicionamento, a fazer movimentos que que eu jamais fiz, nunca pensei quando estava no Fluminense, até porque não joguei uma temporada inteira lá. Ele ensinou-me muita coisa, principalmente essa intensidade que tem que se colocar no jogo, esses movimentos de rutura que ele cobra bastante da gente, dos avançados, e fui melhorando isso, fui aprendendo muita coisa com ele. Consegui colocar isso no meu futebol e as coisas melhoraram bastante, frisou o dianteiro, que apontou a exigência elevada que o treinador aplica.
“Sim. Com o Francisco ou os outros, ele ‘cobra’ na mesma. É difícil lidar com ele porque não te deixa acomodar nunca, está sempre no seu pé para que possas melhorar. E acho que nisso ele é muito importante para cada jogador”, prosseguiu.
Questionado sobre se Francisco Conceição tem um tratamento diferenciado por ser filho do treinador, Evanilson refere que o jovem aplica-se muito nos treinos.
“Desde que chegou, ajudei-o e ele a mim. Aprendemos muita coisa juntos. No primeiro ano ficávamos muito no banco, trabalhámos muito. Dá para ver que evoluiu bastante, está mais maduro, é um dos destaques da equipa, é um grande jogador, merece o que está a viver. Às vezes gozamos com ele. Quando estamos no balneário à espera de ir para o treino dizemos ‘Francisco, chama o teu pai que está na hora’. Mas ele leva tudo na brincadeira”, finalizou.