Candidato garante que “a única agenda” da sua lista é “servir os sócios do FC Porto”
André Villas-Boas apresentou na tarde desta quinta-feira os nomes de três elementos que propõe para a direção executiva do FC Porto, caso a sua lista seja a vencedora nas eleições agendadas para o dia 27 deste mês. E foi ao lado de João Borges, José Luís Andrade e Tiago Madureira que voltou a vincar que “a única agenda” da sua lista é “servir os sócios do FC Porto”.
“Esta candidatura nasceu da ideia de ver um FC Porto renovado, estruturado e solto de amarras que o impedem de se lançar na modernidade. Tem o seu corpo na união de competências de várias pessoas que se juntam a este projeto imbuídas num espírito de missão de transformar o FC Porto. Essas competências e, essas pessoas, atravessam várias áreas de intervenção que são fundamentais para um futuro sustentável do FC Porto, seja a nível financeiro seja a nível desportivo. Urge planeamento, visão e projeto. Urge uma gestão eficaz, operante, dedicada, trabalhadora e desprendida de todo e qualquer interesse alheio. Uma direção que possa olhar para o FC Porto de forma holística, traçar o caminho para a sua recuperação, motivar os seus trabalhadores e funcionários dando-lhes asas para colocar a sua criatividade ao serviço do crescimento do FC Porto enquanto organização, marca, instituição e clube”, começou por dizer André Villas-Boas, salientando ainda a força do projeto que lidera.
“Hoje somos um movimento imparável com três compromissos muito claros: o primeiro é o de contribuirmos para que mais associados portistas participem no ato eleitoral, apelando vivamente a todos para que não deixem de estar presentes neste momento de importância decisiva para o clube votando em consciência no que acreditam ser o melhor para o seu futuro e assegurando que as próximas eleições do FC Porto sejam as mais votadas de sempre na sua história; o segundo objetivo é o de dar voz a um crescente número de Portistas, em debate, aberto, em liberdade de opinião e sem perguntas encomendadas ou previamente planeadas. Temos respondido a todos os portistas com a elevação que distingue esta candidatura, expondo e debatendo as nossas ideias com frontalidade e transparência. Em vários pontos do país a presente situação do clube é sinal de preocupação e os portistas pedem mudança. No entanto há também uma certeza: todos os sócios, adeptos e simpatizantes do FC Porto estão empenhados em lutar pelo bem maior do FC Porto; o nosso terceiro compromisso, é o de congregarmos as nossas vontades e competências para vos apresentarmos um projeto de renovação e mudança do modo de estar e funcionar do nosso clube, sem nunca deixarmos de respeitar integralmente as nossas causas e os nossos princípios e de garantir um compromisso com a Vitória em cada campo e em todas as modalidades. É esse o nosso ADN. Um FC Porto orientado para ganhar. Um clube que sabe de onde veio e para onde vai. Em todo o modelo de gestão de uma grande Instituição, Clube e Empresa como o é, o FC Porto, o caminho das vitórias constrói-se antes de entrarmos em campo”, considerou o candidato da Lista B.
A fechar a sua intervenção inicial, explicou a escolha dos três elementos que propõe para a direção executiva. “Estes três profissionais foram escolhidos com base na sua experiência, competência e comprometimento com os valores e objetivos do FC Porto. Em qualquer organização representam uma enorme mais-valia. Desde o primeiro momento em que se juntaram a esta candidatura, era notória a sua vontade em colocar a sua competência ao serviço do seu clube do coração e servi-lo colocando de lado os seus interesses pessoais e familiares para abraçar este projeto em espírito de missão com o objetivo de tornar o FC Porto um clube ainda maior. Comigo, com o José Pedro Pereira da Costa, o João Borges, o José Luís Andrade e o Tiago Madureira, cada um nas suas áreas de intervenção cá estaremos, ao serviço dos sócios do FC Porto, para cumprir o nosso compromisso que perante vós assumimos. É esta a nossa única agenda. Não temos mais outras”, frisou André Villas-Boas.