Quem passou pelos tempos da longa espera dos 19 anos sem o
FC Porto ganhar o Campeonato Nacional de futebol, apenas com a Taça de Portugal
de 1968 conseguida pelo meio, como eu passei e tenho memória, sabe o que é ser
Portista e ter lembranças de tempos difíceis. Quando era com o ciclismo que conseguíamos
ter alegrias, esperando pelo verão para os corredores das camisolas azul-brancas ganharem a Volta a Portugal e outras grandes provas velocipédicas em
estrada e pistas, superiorizando-se aos do Benfica, Sporting e demais. Tal como,
depois de já se ter sabido o que era ser campeões de futebol sénior, viemos a passar pelos tempos
difíceis do verão quente de 1980 e era seguinte de divisões entre o mundo
portista de 1980 a 1982, pelo menos. Assim como na vida normal viemos a passar
em 2020 até pelo menos 2022 com o chamado Covid-19, a pandemia que levou inclusive
um Título Nacional de futebol, o da época de 2019/2020, conquistado pelo FC
Porto em tempo de distanciamento social, a ser festejado com as bancadas
vazias, devido às medidas oficias de restrição e distanciamento, pela necessidade
de confinamento geral, nessa época inevitavelmente marcada pela pandemia da
COVID-19 que obrigou o futebol a parar e depois a recomeçar sem público nos
estádios. Além de todos termos usado máscaras de proteção, nesse tempo e
durante larga temporada.
Ora, como lembrança desse tempo, ficaram também umas
máscaras de proteção com o emblema do FC Porto. Como algo que apenas se quer
recordar, porque já passou. Como daqui em diante se quererá apenas lembrar os tempos recentes, de má gestão diretiva, financeira e desportivamente, como algo que passou e melhorou com a mudança que se espera venha a suceder, para bem do FC
Porto.
Armando Pinto
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