A 28 de setembro, agora em 2024, o FC Porto celebra 131 anos, o Museu do FC Porto já 11 e,
enquanto isso os verdadeiros donos do clube, os sócios, têm estado a ter atenções nos tempos mais recentes, através de diversas iniciativas da atual Direção, na proximidade iniciada com a nova Gerência, desde a eleição do Presidente André Villas-Boas.
Assim, está a ser tido em conta o ser humano, que é o universo portista. Estando subjacente o que mais dá ser à vida de cada qual. Num mundo em que o que mais nos motiva e apaixona terá sempre lugar especial. Como é o nosso F. C. Porto, para todos nós.
Ora, em plena proximidade a mais um aniversário do Clube, vem a propósito deitar sentido pelo conjunto aprazível que representa a massa associativa, enfim o mundo associativo Portista. Deitando olhos por tempos idos, quando o FC Porto era ainda algo circunscrito em massa humana e os sócios desses tempos antigos eram quase conhecidos uns dos outros, por assim dizer.
Sendo hoje uma imensidão de almas a pulsar em comum, tal o grande número de pessoas que por todo o mundo sentem o F. C. Porto, tempos houve em que as condicionantes sócio-desportivas levavam a uma menor aderência. Então, em homenagem a esses mais antigos Portistas, que passaram momentos difíceis e tiveram a ditosa graça de simpatizar com o F. C. Porto em tempos menos atrativos, e igualmente aos mais novos, que tiveram a também ditosa graça de conviver com momentos gloriosos, deixamos uma breve evocação de situações eloquentes, quão sintomáticas. Trazendo à recordação, até aqui, de modo a refletir a situação, o que nos inícios dos anos 30, do século XX, foi impresso num pequeno volume historiador do clube. Daí trazendo, agora, à tona recordatória umas curiosas ilustrações, incluídas na História do F. C. Porto dada à estampa em 1933, num só livro (na pioneira obra escrita por Rodrigues Teles, que como se sabe nos anos 50 foi ampliada numa valiosa obra dividida em três grossos volumes).
Repare-se então nas ilustrações acima colocadas e na seguinte lista adjacente, profusamente reportando a um dos painéis referentes aos sócios do clube daqueles tempos antigos. Que se expandem aqui, para este efeito, apenas, como exemplo, através dum dos painéis, dos cinco que o primeiro historiador portista enumerou.
Imagens estas, em suma, que afinal revelam o uníssono sentir de sempre, que muito nos toca, tomando a parte pelo todo, na conjugação espiritual do que uniu os antigos e nos apega a todos nós, os de hoje e amanhã.
Armando Pinto
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