[ad_1]
“Se nos atacam desta forma é porque não nos consideram mortos, mas querem-nos matar. Desde jovens que fomos habituados a ouvir que o FC Porto, para vencer, tem que ser muito melhor do que os outros. Temos de estar atentos ao fenómeno que as nossas vitórias causam num país centralista, no qual os jornais teimam em ignorar-nos, sabendo que sempre somos obrigados a pagar o preço do nosso sucesso. No dia em que jogámos a final da Taça de Portugal, um jornal desportivo ignorava-o e trazia uma grande fotografia do Jorge Jesus. Mas no dia seguinte, só porque o FC Porto perdeu, o jornal já fazia primeira página com a vitória do Sporting de Braga.”
“Ontem estava no jornal A Bola uma mentira, escrita pelo senhor Carlos Vara, que nos obrigou a fazer um comunicado a desmentir a mentira que eles traziam estampada na capa. E eles escreveram o comunicado? Não, porque cedo aprendi que uma vara é um conjunto de porcos e os porcos não escrevem. Quais foram as últimas duas primeiras páginas desse jornal relativas ao FC Porto? O meu retrato com o Jorge Jesus, porque estávamos em vésperas de Taça de Portugal, e eles inventaram que estavam a ser feitos contactos. E ontem, por imaginação do tal Vara, a capa mencionava um dirigente da SAD e um familiar meu, que em comum com o FC Porto só tem o facto de ser sócio do clube há 49 anos.”
Queremos começar um novo ciclo no FC Porto e nada melhor do que a presença destes primeiros campeões europeus para se perceber que é possível alcançar aquilo que todos pretendem. Quando se iniciou a época de 1986/87, contra o Rabat Ajax, de Malta, em Vila do Conde, ninguém acreditava, senão nós, que algo de grandioso havia de ser alcançado. Quem viveu esses momentos jamais os esquecerá. Se não vivemos só do passado, é importante recordar esses momentos de euforia que foram o concretizar de um sonho. Quem passa por esses momentos está sempre disponível para recordar essa noite, que ficou como a página mais memorável do clube em termos desportivos. Quem passou pelo FC Porto, e viveu isso, jamais esquecerá.”
“’26 de maio de 2004. Grande abraço, Presidente’, dizia a mensagem que me enviou José Mourinho. Sensibilizo-me imenso. Num dia em que ele estava a negociar um contrato de milhões, o seu primeiro pensamento foi para Gelsenkirchen e para a vitória do FC Porto, na qual ele foi uma parte muito importante.”
[ad_2]