Vicente del Bosque, ex-selecionador de Espanha, alimenta polémica iniciada no Europeu. Refere que jogadores deviam ser mais generosos.
A polémica entre Vicente del Bosque e Casillas, desencadeada durante o campeonato da Europa, está longe de ser um assunto morto e enterrado. O antigo selecionador de Espanha, agora a gozar a reforma, continua a defender que não tinha de dar explicações ao guarda-redes do FC Porto pelo facto de não o ter utilizado na competição – jogou De Gea – e até enviou uma indireta a alguns dos elementos que deixaram a roja (Pedro e David Villa, entre outros).
“Quando se é chamado à seleção, é preciso estar-se de corpo e alma. Onde diz que não se pode substituir um jogador ao minuto 60? Onde diz que tenho de falar com um jogador para lhe dizer que não vai jogar? Os jogadores têm de ser mais generosos”, criticou o treinador, antes de se focar no exemplo do portista. “Nunca quis fazer mal ao Iker. Mas não entendo porque tinha de lhe dar uma explicação”, reiterou.
Para não alimentar mais um caso que deu muito que falar no verão, Del Bosque optou por se abster de comentar a decisão de Julen Lopetegui de não incluir Casillas nas primeiras convocatórias. “Não tenho nada a dizer, porque não sei a conversa que tiveram. Quero ser um “ex” cordial e não um “ex” perigoso”, encerrou.