Dormir depois do clássico: “Normalmente, depois dos jogos, é difícil conciliar o sono. Tento trabalhar logo, em cima do jogo. Rever o jogo e fazer uma primeira análise, porque essa análise é muito importante. Vejo o jogo todo. Não só em clássicos, mas em todos os jogos”.
O que faltou para ganhar: “Há sempre pontos a melhorar, especialmente no FC Porto e pela maneira como jogámos. O empate foi de todo injusto. Pelo que fizemos, merecíamos a vitória. Podemos melhorar sempre. É isso que nos faz crescer”.
Digerir o empate no prolongamento: “Sente-se uma grande impotência. Saber que, no tempo que nos resta, já não conseguimos voltar a marcar… já não há reação. Ainda que, neste jogo, tivemos ainda uma oportunidade”.
O que falhou no canto que deu golo ao Benfica: “É um momento. O jogo é feito de momentos. Sabemos que, nos descontos, a exigência tem de ser máxima. Devemos estar mais concentrados e mais atentos. Foi a falta de atenção que nos fez empatar esse jogo. Nada fazia prever. O que dizemos é: na fase final dos jogos, é importante ter concentração máxima. Sabendo que, após um desempenho tremendo, é muito difícil. Mas isso faz parte do crescimento”.
Substituições para segurar o resultado: “As substituições são feitas pelo que observámos, pelo que pensamos ser o melhor para a equipa. O jogo é feito de equilíbrios. Precisávamos de equilíbrio naquele momento. Tínhamos já tantos ataques, mas não conseguimos fechar o jogo. A intensidade que os jogadores colocaram em campo… jogámos sempre no meio campo do adversário e isso dá desgaste. As substituições são respostas a isso. Temos de interpretar o momento de cada jogar em campo e dar respostas para melhorar a equipa”.
Benfica superiorizar-se: “O único momento em que sentimos foi com a entrada de um 3 médio por parte do rival em que nos conseguiram criar mais dificuldades à recuperação de bola, mas fomos pró ativos”
Repetia o que fez: “Sem dúvida, tudo foi pensado, tudo tem um porquê. Repetia as mesmas coisas. Tudo é feito com um fundamento”
Benfica que esperava: “Nosso trabalho começou já há muito tempo. Está marcado no nosso calendário de uma forma ímpar. Queríamos encurtar distâncias e há rivalidade a nível nacional. E conseguimos submeter a nossa ideia e impô-la durante o jogo, A nossa força foi avassaladora no sentido de dominar o jogo e chegar ao golo. Essencialmente na primeira parte esteve muito do que queremos para a nossa equipa.”
Trabalho do treinador junto dos jogadores: “Tudo é trabalho, antes do jogo conversámos que que era preciso não transformar a motivação em ansiedade. Faltou vencer o jogo, um ponto fundamental eficácia. Quando conseguirmos todos os ingredientes teremos uma equipa ganhadora, queremos interpretar os jogos todos da mesma maneira. Não passa só pelo momento do jogo, passa pelo nosso dia a dia, sabemos que o FC Porto está por cima e é a nossa vida. E a juventude da nossa equipa é uma virtude.”
Exigência por títulos: “Não nos podemos demitir do ciclo em que estamos, há necessidade de quebrar este ciclo, é demasiado tempo sem ganhar títulos, o caminho é o que nós vimos no domingo. Nós somos responsáveis por quebrar o ciclo”
Nuno Espírito Santo admitiu que o empate frente ao rival encarnado foi o resultado mais difícil de digerir até ao momento esta temporada.
Decisão: “Tomaria as mesmas decisões, todas têm o seu porquê. O onze é ponderado, tudo é ponderado, até os que ficam a treinar também é ponderado. Seguramente repetiria o que fiz, mas com a consciência de que possa ter competido erros, porque somos humanos, Somos mais profissionais se agirmos assim, mas podemos falhar.”
Falha: “Sim, a consciência do erro é o que nos faz crescer.”
Setúbal: “Nesse jogo em particular estávamos a procurar o golo, a opção passou por dar mais largura à equipa, abrir mais espaço, o Setúbal remetia-se à sua área, tentámos equilibrar o meio campo com entrada de jogador fresco e potente, olhando para trás, estou seguro de que fiz as melhores opções. Cometermos mais erros no futuro? De certeza”
Pontos que lhe custou mais perder: a injustiça do jogo de domingo foi algo que todos sentimos, desde os jogadores, à equipa técnica, adeptos, estes dois pontos foram difíceis de deixar fugir. Vamos ser mais fortes, foram catalisadores ao mesmo tempo.”
Pediram-me título: ” isso é óbvio no FC Porto, sabíamos que ciclo tinha de ser interrompido, o fundamental é construir o processo, a obrigação do título não pode ser a única visão, temos de encontrar como vamos chegar ao título, vamos falar no final da época,
Objetivos: “O campeonato é uma caminhada. Há muitas jornadas ainda. Queríamos estar a dois pontos. Aí, sim, estaríamos mais perto. No entanto, continuamos no caminho. Vamos olhar para a equipa que temos, para os nossos jogadores, e dizer que este é o nosso caminho. Perdemos pontos onde não deveríamos ter perdido. Este jogo [clássico] não foi fundamental. Houve outros em que não poderíamos ter perdido pontos. Os outros também vão perder pontos e nós já aprendemos o suficiente para saber onde não falhar”.
Objetivos: “O campeonato é uma caminhada. Há muitas jornadas ainda. Queríamos estar a dois pontos. Aí, sim, estaríamos mais perto. No entanto, continuamos no caminho. Vamos olhar para a equipa que temos, para os nossos jogadores, e dizer que este é o nosso caminho. Perdemos pontos onde não deveríamos ter perdido. Este jogo [clássico] não foi fundamental. Houve outros em que não poderíamos ter perdido pontos. Os outros também vão perder pontos e nós já aprendemos o suficiente para saber onde não falhar”.