Depois das queixas de Pinto da Costa no final do jogo com o Chaves, dirigido por Vasco Santos, o FC Porto volta a apontar o dedo às arbitragens esta terça-feira.
Depois das críticas feitas por Pinto da Costa após o jogo com o Chaves, o FC Porto voltou à carga no que toca às arbitragens, agora através da newsletter “Dragões Diário”.
“O que aconteceu ontem no Dragão está a ser uma constante neste campeonato, com prejuízo colossal para o FC Porto. Só para falar dos lances mais importantes, foi anulado mal um golo a André Silva, por alegado fora de jogo. André Silva estava em jogo, o FC Porto na altura estava a perder, mas o árbitro assistente não teve dúvidas e levantou a bandeirinha para anular o golo. Nos lances de fora de jogo – e só nesses – a instrução é que em caso de dúvida se beneficie o ataque, pelo que se conclui que o assistente não teve dúvidas. Se teve a certeza que o lance era ilegal deve ser castigado e retirado das competições profissionais, por adulterar a verdade desportiva. Logo a seguir, Maxi Pereira foi abalroado por um adversário que não saltou na vertical para disputar a bola, mas sim para cima do nosso jogador, derrubando-o, ficando mais um penálti por assinalar. Se Vasco Santos acha que este género de lances não deve ser assinalado então também tem de ser castigado e retirado das competições profissionais. Isto para não falar das incontáveis faltas e excesso de dureza permitida ao adversário, para além da cena macaca de ver o outro assistente a correr a dar uma bola aos flavienses quando os nossos jogadores lhes fizeram provar o veneno da queima de tempo”, escreveu o clube.
“Para o nosso lado vão 15 penalidades por assinalar, mais uma mão cheia de erros graves e nada acontece. Urge o Conselho de Arbitragem pronunciar-se, sob pena de ficar cúmplice de uma batota sem fim. A Federação Portuguesa de Futebol anunciou ontem um contrato com uma empresa para combater a viciação de resultados nas competições não profissionais, mas o problema está mais acima, em plenas competições profissionais. Toda a gente com um mínimo de bom senso aceita os erros de arbitragem como uma inevitabilidade, mas ninguém compreende que os erros penalizem sempre a mesma equipa”, acrescenta o texto sobre o tema.