Passados quase dois meses desde a goleada sofrida em Munique, Julen Lopetegui admite que poderia ter tomado outras opções. O treinador portista esteve, na semana passada, em Cancun como convidado da reunião anual do futebol mexicano e concedeu uma entrevista à revista oficial da “Liga Bancomer MX” em que falou do futebol local, dos jogadores mexicanos, mas também da partida em que o FC Porto foi eliminado da Liga dos Campeões. “O passado não existe para um treinador. Simplesmente, defrontámos uma equipa que foi superior à nossa na primeira parte. Na segunda, não soubemos neutralizar o que eles conseguiram no início do jogo. O Bayern teve um nível de acerto exagerado, foram contundentes. Corrigimos, mas já era tarde. As decisões dos treinadores são tomadas com base num grande número de variáveis e se fosse agora talvez tivesse tomado algumas diferentes. No final, eles foram melhor equipa do que nós e com muito nível”, admitiu.
Menos detalhada foi a resposta a propósito de Diego Reyes e Héctor Herrera, os dois mexicanos que tem no plantel portista. “Não vou emitir um opinião sobre os meus jogadores. Posso dizer apenas que são jogadores fantásticos em todos os sentidos, futebolistas que atravessam um bom presente e que têm projeção para o futuro”, referiu, elogiando, de uma forma geral, os mexicanos. “São jogadores bem dotados tecnicamente, com caráter. A maioria deles bons ao nível físico e mental. Têm tudo para competir ao mais alto nível”, destacou.
A mesma opinião tem do selecionador mexicano, Miguel Herrera, com quem teve uma reunião, no Estádio do Dragão, em maio. “Conheço-o bem e é um magnífico treinador, um grande mentor. A seleção mexicana atravessa um bom momento e tem um grande futuro pela frente. As camadas jovens trabalham juntas há muitos anos e creio que são a base para um futuro brilhante”, considerou o treinador do FC Porto.
Fonte: ojogo