O FC Porto, através do seu diretor de comunicação, Francisco J. Marques, criticou, esta terça-feira, o Benfica por ter anunciado o recurso para os tribunais civis do castigo de 60 dias imposto a Luís Filipe Vieira na sequência de declarações de agosto. “Se querem que faça guerra, vão tê-la”, disse o presidente do Benfica após a arbitragem do Benfica-V. Setúbal, da segunda jornada. “Esta frase é um exemplo de condicionamento. Está a colocar em causa os árbitros, a condicioná-los para o futuro. Aliás, como consequência disso, o FC Porto andou jornadas sucessivas a sofrer erros inacreditáveis. É possível estabelecer ligação a estas ameaças ao Conselho de Arbitragem”
Mas Francisco J. Marques continuou
“Quando se fala em dois presumíveis adeptos do FC Porto terem ido à Maia coagir – o termo que usaram – os árbitros, o que é este caso? É o presidente do clube, não são membros de claque nem adeptos anónimos. O Benfica gosta de encher a boca a dizer que no Apito Dourado o FC Porto foi punido na justiça desportiva e que se salvou na justiça comum. Agora, neste caso, após a estrondosa derrota no Tribunal Arbitral do Desporto há a notícia de que vai recorrer para a justiça comum. O polvo morre também pela boca. Afinal, quando lhes interessa… Isto é desmascarar o polvo no seu esplendor”
Francisco J. Marques condenou ainda outra declaração de Luís Filipe Vieira “”saímos daqui um pouco descansados” após a reuniao que teve com o conselho de arbitragem
“Em agosto ameaçava guerra, em março faz a paz. Porque terá sido satisfeito nos seus desejos, é a única interpretação possível. Há muitas maneiras de condicionar os árbitros e o Benfica utiliza todas, uma delas através das pessoas que representa na Comunicação Social” finalizou com muita classe!