Depois de duas temporadas de sucesso no Nice, Ricardo Pereira está de volta a Portugal para integrar os trabalhos de pré-época do FC Porto. O lateral, destacado pela imprensa francesa como um dos motivos do sucesso do Nice na temporada que agora terminou, recordou as diferenças sentidas na chegada ao FC Porto.
“Senti que era um nível acima, mas não houve nenhum choque. Era jovem e fui jogando aos poucos. Fiz mais de 20 jogos e marquei num clássico ao Benfica. Foi um ano positivo, de grande crescimento e maturidade. A segunda época não foi tão positiva e acabei por seguir outro caminho”, recordou, em entrevista ao Jornal de Notícias.
O internacional português comentou também a aprendizagem que decorreu do trabalho sob as ordens de Paulo Fonseca e Luís Castro, não esquecendo Julen Lopetegui.
“Paulo Fonseca teve um bocado de azar, mas é um bom treinador e tem demonstrado isso, quer no Braga quer na Ucrânia. Por vezes, as coisas não correm bem, mas o valor das pessoas vem sempre ao de cima. O mister Luís Castro fez um excelente trabalho no FC Porto B e agora no Rio Ave. O trajeto dele fala por si”, afirmou.
Já com Lopetegui ao leme, Ricardo Pereira acabou por ser emprestado ao Nice, muito por culpa das chegadas de Maxi Pereira e Layún. Ainda assim, o lateral deixa elogios ao espanhol.
“Gostava da maneira como ele queria jogar, com muita bola e a pressionar alto. Não correu bem, mas é a lei do futebol”, rematou.