A maioria dos adeptos que provêm dos bairros e de zonas operárias acaba por recorrer ao mercado contrafacionado
Sem produtos oficiais à disposição, e com os 1500 pesos que uma camisola custa a representar pouco menos do que meio ordenado mínimo no México, a maioria dos adeptos que provêm dos bairros e de zonas operárias acaba por recorrer ao mercado contrafacionado, mesmo correndo o risco de não comprar camisolas exatamente iguais. No dia do jogo, na Cidade do México, O JOGO encontrou algumas barracas com material do FC Porto, uma até exclusiva.
Em Guadalajara, para o jogo com o Chivas, também. Nestes pontos de venda de produtos contrafacionados e produzidos no mercado negro, uma camisola custa 10 euros. Mas podem valer os mesmos 75 das lojas oficiais. “Se tiverem um autógrafo, até vendo por mais”, contou-nos César Ávila, um vendedor que não desgrudou do hotel do FC Porto para conseguir então a assinatura que lhe vale ouro. “Consegui 10”, rejubilou. São 750 em caixa. Cerca de quatro meses de trabalho.