COMUNICADO
O tema dos ultras em Portugal por via da lei que obriga as claques a constituírem-se como Associações, tem estado em discussão um pouco por toda a sociedade. Cada um escolhe o seu caminho e os Super Dragões têm vindo a trilhar o seu.
Temos interagido legalmente com o clube que tanto ama-mos, temos mantido um comportamento dentro da legalidade e tudo temos feito para colaborar com as forças da autoridade dentro dos patamares que entendemos serem os adequados ao papel de cada um.
O estado de absoluta impunidade que graça em torno de um determinado clube em Portugal, também chegou ás suas claques, com os mesmos a vangloriarem-se da sua ilegalidade, apesar de a guardarem na gaveta sempre que está em causa uma deslocação á nossa cidade.
Ainda no passado sábado todo o País assistiu ao despudor total destes grupos em conjunto com funcionários do clube, com os mesmos a usufruírem de comportamento privilegiado no estádio Municipal de Aveiro, bem debaixo do nariz de umas aparentemente indiferentes forças de autoridade que persistem em “assobiar para o ar”. O combate á ilegalidade parece estar suspenso naquilo que a este tema diz respeito, já a provocação e perseguição aos Super Dragões parecem estar mais radicais do que nunca.
Como é público, no dia de ontem, enquanto que a sul se relembrava a existência ilegal, se calhar para que o seu presidente percebesse que existem, na Invicta assistia-se ao comportamento despropositado e ridículo daqueles que deveriam zelar pelo escrupuloso cumprimento da lei de todos os cidadãos.
A já conhecida acção de apreensão de cachecóis a elementos dos Super Dragões com a justificação de se tratar de material pirotécnico, ultrapassa os limites do aceitável.
Enquanto que os ilegais colocam as suas tarjas no estádio e fazem uso repetido de verdadeiro material pirotécnico debaixo de um comportamento impávido e sereno da polícia, na nossa casa apreendem-se cachecóis de malha como sendo material idêntico. Ou estamos perante uma atitude descontrolada ou então um desconhecimento total que impossibilita que estes agentes se mantenham em funções sem uma forte formação sobre o tema.
Se o que pretendem é fazer de nós “prémios de caça”, não esperem da nossa parte uma reação de medo ou retração. Não aceitamos ser perseguidos, provocados e muito menos ser alvo de comportamentos obsessivos que aparentam querer gerar algum comportamento incorreto da nossa parte para poder justificar medidas de força.
O Polvo que domina a sociedade portuguesa e o mundo do futebol parece manter-se forte.
Não nos vergaremos a tal e lutaremos sempre por nós e pelo Futebol Clube do Porto.
A direção
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