O Benfica reagiu em comunicado à polémica dos últimos dias, face à sequência de dois jogos em que resultou beneficiado pelo videoárbitro.
A ideia é simples e não tem nada de novo. Resume-se mais ou menos assim: “O Benfica não alimenta polémicas. O Benfica está acima de tudo isto. O Benfica só quer prestigiar o futebol. O Benfica defende o negócio do futebol. O Benfica respeita os adversários. O Benfica é um clube com uma estrutura e uma organização. O Benfica só quer saber do futebol jogado.”
Esta é a imagem do Benfica que a propaganda nacional-benfiquista, amplamente apoiada na imprensa afecta ao regime, fabricou. Um Benfica beato, correcto, justo,… No fundo, um Benfica fictício, que não existe para lá do marketing estilo-Coreia do Norte.
Depois há o outro Benfica, um “Benfica Unplugged”, que é também o único Benfica que existe na realidade. Esse resume-se assim:
– “Vamos ter os padres que escolhemos e ordenámos, nas missas que celebramos, temos é de rezar e cantar bem.”
– “Hoje quem nos prejudicar sabe que é punido, e este espaço foi conquistado com muito trabalho do primeiro-ministro.”
– “Quanto às missas, temos bons padres para todas, incluindo as da liga e da juventude operária.”
– “Devíamos participar deste artista pois brincou com o Benfica. Temos dar lhe cabo da nota.”
– “Relativamente às testemunhas já indicadas, creio que seria bom vossas excelências conversarem com cada uma delas, questioná-las sobre os factos para verificar os respetivos conhecimentos e memórias.”
O regime cai de podre e está à vista de todos.
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