O FC Porto irá, quarta-feira, defrontar o Besiktas em partida a contar para a fase de grupos da Liga dos Campeões. Sérgio Conceição já fez uma análise a essa partida e, questionado por um jornalista turco sobre se tinha pedido ajuda a Alex Teles e Aboubakar (que jogaram na Turquia), disse conhecer bem o adversário dos azuis e brancos.
«Eu conheço o futebol turco, acho que não é preciso. Hoje temos tanta informação, eu também joguei na Grécia. O ambiente é muito similar, a paixão pelo futebol, tanto dos adeptos como das pessoas, a forma como vivem este desporto. Da equipa nós temos todo o tipo de informações e não me fui informar em nada de especial, eles [jogadores] têm de pensar no que têm de fazer amanhã. Nós estamos muito bem preparados a este nível», afirmou o técnico portista.
Desafiado em apontar nomes que possam assustar os dragões, Sérgio Conceição preferiu olhar para o Besiktas de um ponto de vista coletivo.
«Medo não é palavra que se possa utilizar no futebol. Temos respeito pelo Besiktas, uma equipa que é composta por alguns elementos de enorme valia e de experiência também. Quando analisamos uma equipa analisamos no global. Com um ou outro pormenor de um ou outro jogador, dependendo das características. Mas não quero individualizar porque o Besiktas tem uma equipa forte, experiente, com jogadores de qualidade e que nos vai criar dificuldades. Temos de estar preparados para essas dificuldades e saber limitar ao máximo aquilo que é o poderio do Besiktas com bola, temos de ser fiéis ao que temos sido no campeonato. Não abdicaremos da forma de estar e de jogar neste jogo só por ser a Liga dos Campeões», disse.
Ainda sobre a Liga Milionária, Sérgio Conceição relembrou a importância de uma boa prestação a nível de valorização do clube e dos jogadores.
«Não só a possibilidade de ganhar jogos e ser importante financeiramente para o clube mas também a valorização dos ativos do clube, os jogadores. Normalmente as equipas que têm sucesso na Liga dos Campeões, e o FC Porto tem tido, têm feito vendas fantásticas. E isso é essencial para os clubes portugueses.»