Meio-campo: “Encontrámos uma equipa experiente, com qualidade individual. Também somos uma equipa capaz, com qualidade, e entrámos no jogo como estava planeado, mas depois as coisas complicaram-se. E eu sou o culpado. Assumo essa responsabilidade. O Besiktas jogou muito à vontade, variando o centro do jogo com grande facilidade, enquanto e nós revelámos dificuldades no meio-campo. Eles chegaram primeiro ao golo, nós reagimos muito bem, fazendo o empate, e até podíamos ter feito o segundo golo, o que poderia mudar o jogo”.
Cansaço de Soares: “Na segunda parte, alterámos algumas coisas, encostámos o Besiktas, mas depois o adversário fez mais um golo. O Soares também se sentiu esgotado, pedindo a substituição durante 10 minutos. Mas eu já na antevisão do jogo tinha dito que era com estes que ia para a luta e temos todas as possibilidade de seguir em frente. Vamos buscar estes três pontos noutros jogos”.
Opções: “Se o meio-campo poderia ser mais robusto? Tudo depende da dinâmica da equipa. Os jogadores sabem o que devem fazer para não haver desequilíbrios no corredor central, mas eu senti que na primeira parte o Besiktas jogou com alguma facilidade. Não foi choque nenhum: tivemos variadíssimas oportunidades para ficarmos em vantagem em nossa casa. Só que um golo muda muito uma equipa em termos emocionais, mas não há nada dizer dos jogadores. Assumo esta derrota, a estratégia não foi a melhor. Se fosse a melhor, tínhamos vencido este jogo”.
Aplausos dos adeptos: “As pessoas sabem, não há segredos, que nós trabalhamos com determinação e muita emoção. Os jogos podem ser menos conseguidos, mas os nossos adeptos viram a determinação, a nossa procura pelos golos”.