Rui Quinta comenta a O JOGO a exibição do FC Porto no Clássico.
Rui Quinta, ex-adjunto no FC Porto, onde se sagrou campeão nacional ao lado de Vítor Pereira, comentou a O JOGO a exibição dos dragões no Clássico com o Sporting. O atual treinador do Espinho considera que o resultado espelha o que se passou em campo, embora deixe elogios à equipa de Sérgio Conceição.
“É justo, espelha o que as duas equipas fizeram, apesar de terem pertencido ao FC Porto as melhores oportunidades para marcar, mas não foi capaz de o fazer. O FC Porto deve a si próprio a oportunidade de ouro para acentuar ainda mais a distância para o Sporting”, começa por dizer.
“Quando o Sérgio decidiu fazer as primeiras alterações, o FC Porto já estava numa fase de algum desgaste e a perder o controlo das iniciativas. Com as substituições, o Sérgio voltou a equilibrar a equipa e, nos últimos 15 minutos, o FC Porto voltou a ter a iniciativa e a ser capaz de olhar para a baliza contrária com a qualidade que o fez na primeira parte. Houve uma altura em que o Jesus mexeu na equipa e acentuou o domínio do meio-campo”, continuou Rui Quinta, falando sobre os destaques da partida.
“Na primeira parte, o Herrera foi o jogador-chave na dinâmica do FC Porto: foi capaz de confundir a tentativa do Sporting de criar o seu jogo. Na segunda parte, quem sobressaiu foram os dois centrais do FC Porto, o Felipe e o Marcano, que foram imperiais. Agora, a equipa evidencia uma cumplicidade muito grande e uma ligação muito forte. Estão claramente entusiasmados com aquilo que andam a fazer e, se há algo a destacar, é esta dinâmica da equipa, mérito do seu treinador”, conclui Rui Quinta.