Camaronês explica as diferenças entre jogar com Marega ou Soares ao seu lado e espera que a equipa seja capaz de dar continuidade ao grande arranque de campeonato para em maio estarem todos a festejar.
Oito jogos sem perder no campeonato e a liderança isolada é um arranque que Aboubakar admite ser prometedor. “Todos têm jogado bem, dado o máximo, e temos feito golos. Só temos que seguir este caminho, continuar a ser exigentes connosco próprios e a trabalhar em equipa. Às vezes, podes produzir bom jogo, noutras, as coisas podem não sair tão bem, mas o importante é ganhar os três pontos e se os ganharmos sempre, os outros ficarão atrás de nós e conseguiremos ser campeões”, referiu, considerando o sistema de jogo adotado por Sérgio Conceição um dos segredos para o sucesso. “É isso, mas não só. Desde logo, o trabalho que o treinador faz connosco nos treinos, aqueles exercícios em frente à baliza e em que nos grita quando falhamos… e , claro, tu dizes a ti próprio “na próxima vez tens que marcar”. O facto de cultivares esta ideia leva a que queiras marcar sempre, a ser permanentemente exigente”, sublinhou, em entrevista à revista “Dragões”.
Aboubakar começou a época a jogar ao lado de Soares e depois passou a fazê-lo com Marega. O entendimento tem sido bom com ambos. “Numa equipa, não podes fazer distinções, porque o que interessa é que cada um se sinta bem, que tenha uma boa performance e que a equipa ganhe. E pouco importa se é o Marega, o Soares ou o Otávio atrás, o que importa é o coletivo e que a equipa ganhe. Na verdade, não há uma diferença assim tão grande em jogar com um ou com outro. O treinador dá-me conselhos também: com o Marega, por vezes tenho que jogar mais baixo, com o Soares temos que alternar um e outro. A base de tudo isto é a comunicação, saber onde está um ou outro, ainda que a certa altura já não importe muito com quem tu jogas, porque tudo sai com naturalidade. O mais importante é o trabalho de equipa, é ser constante, é trabalhar para o coletivo, metermo-nos ao serviço da equipa. O treinador é muito exigente, o que é bom, quer que sejamos constantes sempre, sempre”, insistiu.