O desejo de jogar no Dragão era antigo, e alcançado o objetivo, o brasileiro quer agora marcar o clube e afirmar-se como outros que deixaram história escrita com títulos entre os azuis e brancos.
Alex Telles andava de olho no FC Porto quando jogava no Brasil. Na mesma altura, os azuis e brancos tinham vencido a Liga dos Campeões (2003/04) e despertavam atenções.
“O meu primeiro pensamento era jogar na Europa, queria que fosse em Portugal. Na altura, o FC Porto estava num momento incrível, tinha conquistado a Champions e já aí tinha uma ligação ao clube”, reconheceu. Quis o destino que o interesse fosse mútuo e que o “namoro” fosse encetado alguns anos antes de Alex Telles assinar pelos dragões: “Fiquei a saber que o FC Porto já me queria em 2013 e quando as coisas têm de acontecer, elas acontecem. Quem me conhece, e conhece o meu empresário, sabe que sempre disse que um dia gostava de jogar em Portugal e no FC Porto. Por isso, acabamos sempre por namorar essa situação. E quando surgiu a oportunidade de vir para o FC Porto, disse logo que sim. Agora, penso ficar no Porto muito tempo, até para morar, ter filhos, enfim…”.
Dado o salto para o clube desejado, a família adaptou-se sem problemas e Alex Telles encontrou a estabilidade que precisava para alcançar o patamar que ambicionava no clube. “Quanto mais tempo ficar no Porto, melhor. Sinto-me bem, sinto-me à vontade no clube e na cidade. O mais importante é a minha família, que é muito feliz no Porto. Depois, quando estás adaptado, tudo corre da melhor maneira”, comentou.
Agora, o brasileiro só pensa em juntar o útil ao agradável, para marcar a sua passagem pelo clube. “Não vim para cá para jogar só um ou dois anos e ir embora. Vim para construir um legado e, se algum dia sair, será pela porta da frente, sendo lembrado por muito tempo como um jogador que veio e fez a diferença para melhor e que conquistou títulos. O meu pensamento foi vir para cá, conquistar títulos com o FC Porto e fazer a mesma trajetória de outros jogadores. Tenho a minha foto estampada no corredor e carrego isso comigo. Quero deixar uma boa recordação”, partilhou.