Texto de: Bancada.pt
Equipa de Sérgio Conceição volta a golear, agora para a Taça de Portugal. São 14 golos em três jogos.
Tudo corre bem a este FC Porto demolidor que de goleada em goleada vai superando os obstáculos que encontra pela frente com uma frescura física invejável e uma alegria de jogo que decorrer da onda vitoriosa de resultados que não larga a equipa de Sérgio Conceição, depois de um período em que registou três empates cionsecutivos. Desta vez foi o Vitória de Guimarães, a terceira vítima em oito dias a sofrer na pele o instinto matador dos portistas, que somam 14 golos em três jogos (cinco ao AS Mónaco e ao Vitória de Setúbal, e agora quatro ao Vitória SC). Os dragões estão, assim, nos quartos de final da Taça de Portugal afastando o finalista vencido da época pasada.
Sérgio Conceição operou apenas duas mudanças no onze em relação ao útlimo jogo. Saíram José Sá e Brahimi, entraram Casillas e Corona. O técnico portista apostou num onze com as peças fundamentais, reiterando confiança numa ala direita formada por Maxi e Ricardo Pereira. O FC Porto surgiu no 4x4x2 do costume, mas na primeira parte, menos conseguida, abusou muito do corredor central, não explorando as faixas laterais. Do outro lado, Pedro Martins surpreendeu com muitas mexidas na equipa, seis ao todo, entre eles Raphinha e Heldon a ficarem no banco. O primeiro nem sequer foi a jogo. De resto, a equipa jogou no habitual 4x2x3x1, com Tallo como unidade mais ofensiva mas que foi presa fácil para a dupla Marcano-Diego Reyes.
O processo ofensivo deste FC Porto está muito forte, com a presença de muita gente na área adversária, com a baliza nos olhos, como se notou em particular na segunda parte. Porque nos primeiros quarenta e cinco minutos, houve um outro FC Porto, mais comedido, lento de processos, que chegou ao golo num penálti infantil cometido por Victor Garcia, e que encontrou do outro lado um Vitória atrevido, que apesar de apresentar uma equipa secundária jogou no campo todo, sem medo, a conseguir saídas rápidas para o ataque, embora sem criar perigo. Aliás, as melhores oportunidades de golo no primeiro tempo foram para o FC Porto, por intermédio de Danilo Pereira que teve dois remates ao poste antes de marcar, no reinício da segunda parte (59′).
Já depois de ter inaugurado o marcador na ‘madrugada’ do jogo, o FC Porto voltou a ser feliz no ‘timing’ do segundo golo, de novo num lance de bola parada que colocou a nú a forma como o Vitória SC defendeu nos cantos. A perder por 2-0, a equipa de Pedro Martins acusou o toque, Sturgeon já não era o elo de ligação entre o meio-campo e o ataque, e a partir daí só deu FC Porto que chegou com facilidade à goleada com a marca de André André que, recém-entrado, para o lugar de Ricardo Pereira, passando o FC Porto a jogar com um meio-campo a três, fez dois golos em seis minutos. Pedro Martins tentou reagir com a entrada dos peso-pesados Heldon e João Aurélio, mas tirando um remate ao poste do extremo brasileiro, pouco mais fez o Vitória SC que aprsentou muitas deficiências no capítulo defensivo, sobretudo nos lances de bola parada.
O FC Porto segue com toda a justiça para os quartos de final da Taça de Portugal e continua a denotar uma veia goleadora impressionante. O Vitória de Guimarães, que chegou ao Dragão no melhor momento da época em termos de resultados, saiu vergado a uma derrota pesada, mas fica a dúvida porque Pedro Martins não apostou de início em alguns dos habituais titulares, Raphinha à cabeça.
Texto de: Bancada.pt