Sem Alex Telles, Sérgio Conceição fica sem qualquer esquerdino à disposição para a lateral. Entre os destros que se podem adaptar, sobra o júnior Diogo Dalot. Já houve tantos…
Nem é preciso recuar um mês, mas antes um par de semanas, até ao dia em que Layún foi emprestado ao Sevilha, logo depois de o FC Porto se ver eliminado da final da Taça da Liga, que o Sporting ganharia ao V. Setúbal. Por essa altura, Sérgio Conceição dispunha de cinco laterais à disposição, sendo que a fartura era tanta que Diogo Dalot até treinava mais com a equipa B, além de não ter qualquer possibilidade de entrar na luta nos jogos da formação principal. De cinco, o treinador viu as opções reduzidas a dois laterais. E nenhum habitualmente titular. Esses, Ricardo Pereira e Alex Telles, estão lesionados e causam, por esta altura, uma enorme dor de cabeça ao treinador. Não pelo tempo que vão estar fora (em duas a três semanas, o treinador até os pode ter todos novamente à disposição), mas porque o momento é crítico e vêm aí dois jogos muito difíceis e, quiçá, decisivos na luta pelo título: primeiro o Portimonense, fora de casa, já no domingo; logo a seguir o Sporting, sexta-feira, antes da deslocação a Liverpool.
Ou seja, sobram dois laterais-direitos. Maxi Pereira, o mais experiente do grupo, mantém o lugar na direita que ganhou após a lesão de Ricardo. Na esquerda avança o petiz do grupo: Diogo Dalot. O jovem de 18 anos foi titular na Taça de Portugal, estreou-se no passado fim de semana no Dragão e anteontem entrou no Estoril logo após Telles se ter magoado. Domingo terá a primeira grande oportunidade no onze principal num jogo a doer.
Se o problema dos laterais preocupa Conceição, na equipa B o panorama não é melhor. Com Dalot cedido à formação principal e Musa Yahaya castigado, restam dois esquerdinos: Luís Mata e Oleg.
Fonte: Ojogo.pt