Há vários interessados em Inglaterra e Itália, rumores são mais ainda, mas O JOGO confirmou que o jogador não será vendido.
A suposta luta entre Liverpool e Chelsea pelo concurso de Alex Telles não passará do domínio teórico. O jogador tem, efetivamente, sido sondado por alguns clubes ingleses, contou a O JOGO fonte próxima do esquerdino, mas na realidade nenhum conseguirá tirar o jogador do Dragão esta época. O estatuto do melhor assistente do plantel subiu a “intransferível”. É isso que a SAD responderá ao empresário Fernando Otto se este apresentar alguma proposta concreta. Alex só poderá sair se alguém bater os 40 milhões de euros da cláusula de rescisão. Mas é difícil, senão muito difícil, que alguém o faça por um lateral-esquerdo.
Alex Telles está há duas temporadas no Dragão e mantém a legítima aspiração de ser transferido, até porque sabe que a seleção brasileira fica mais próxima. Mas Sérgio Conceição não admite sequer a possibilidade de o perder, pois ficou surpreendido com a perda simultânea de dois laterais-direitos e não que o mesmo suceda à esquerda. Além disso, o jogador é o marcador de quase todas as bolas paradas da equipa e sabe-se bem quantos golos nasceram dos pés de Alex, um dos melhores assistentes da Europa e, de longe, o melhor do Dragão (18 passes para golo).
A SAD do FC Porto já tinha definido que mais nenhum defesa iria deixar o Dragão depois da partida de Marcano. Já se sabia que era impossível segurar todo o sector, mas o FC Porto chegou a acreditar que o central espanhol renovava. Sem ele nem Ricardo Pereira (foi o primeiro a sair), a equipa não “admitia” perder um terceiro elemento e é por isso que a continuidade de Alex está assegurada, para satisfação do treinador e dos adeptos, que tanto o admiram.
O brasileiro tem ainda sondagens de Itália, mas isso deixa de ser relevante neste caso. Com contrato até 2021 e apenas 25 anos de idade, há tempo para uma futura transação. O jogador percebe que o clube não pode desfazer-se de toda a estrutura, tem tempo para poder sair e não ficará em Portugal contrariado. É também essa a convicção da estrutura portista.
Fonte: Ojogo.pt