Acusação do processo e-toupeira pede castigo pesado para os encarnados.
O Ministério Público divulgou esta terça-feira a acusação contra o Benfica e o administrador da SAD Paulo Gonçalves relativa ao processo e-Topeira, em que estão em causa crimes de corrupção passiva, corrupção ativa; oferta ou recebimento indevido de vantagem; favorecimento pessoal; violação do segredo de justiça; violação de segredo por funcionário; peculato; acesso indevido; violação do dever de sigilo e falsidade informática.
No processo, que envolve também dois funcionários judiciais, que terão espiado informações de processos a correr na justiça contra o clube, o Ministério Público pede uma pena acessória de inibição de participação em competições desportivas pelas “águias”. O que significa que, caso seja atendia a pretensão dos acusadores, a equipa de futebol do Benfica pode ficar sem competir entre três meses a seis anos, apurou o CM.
O clube pode também ficar entre 1 a 5 anos sem poder receber apoio do estado. Trata-se da sanção acessória que o MP prevê como sanção para as infrações cometidas. A acusação terá ainda ser validade por um juiz e depois o caso deverá seguir para julgamento. No comunicado do MP lê-se que “Tais condutas ocorreram designadamente, durante as épocas desportivas 2016/2017 e 2017/2018.
Com estes comportamentos os arguidos puseram em risco a integridade do sistema informático da justiça, a probidade das funções públicas, os interesses da verdade e da lealdade desportiva e a integridade das investigações criminais”. O clube reagiu em comunicado, considerando que a acusação do MP é “absurda e injustifcada”.
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