Italianos queixaram-se de um lance entre Marega e Schick na grande área do FC Porto, depois de já ter sido assinalada grande penalidade a favor dos dragões.
A UEFA publicou esta sexta-feira um relatório em que explica as decisões que contaram com intervenção do videoárbitro nos jogos dos oitavos de final da Liga dos Campeões disputados esta semana, nos quais se inclui o FC Porto-Roma, que terminou com a vitória portista, por 3-1, e consequente apuramento para os “quartos” da prova.
Sobre a grande penalidade assinalada sobre Fernando Andrade aos 116 minutos – Cuneyt Çakir só apontou para a marca de penálti após consulta das imagens do lance -, o organismo que tutela o futebol europeu refere que “o VAR, depois de verificar que o atacante estava em posição regular, perguntou ao árbitro se ele tinha visto a falta cometida pelo defesa da Roma”. “O árbitro confirmou que não se tinha apercebido de qualquer falta durante o lance e pediu a preparação das imagens, de modo e poder fazer a revisão do lance. A revisão convenceu o árbitro de que devia ser assinalada uma grande penalidade”, pode ler-se no relatório, publicado no site da UEFA.
Sobre o lance que motivou duras críticas da Roma à atuação da equipa de arbitragem, já para lá dos 120 minutos de jogo, entre Marega e Patrik Schick, na grande área do FC Porto, a UEFA esclarece por que razão Çakir não assinalou penálti:
“O árbitro estava próximo da ação e viu o potencial lance durante na hora, julgando que não havia razão para marcar falta. No entanto, decidiu retardar a reposição da bola em jogo, para que o VAR pudesse rever o lance através dos diferentes ângulos de câmara disponíveis. A verificação tomou lugar e várias imagens foram estudadas cuidadosamente pelo VAR, que não encontrou prova clara de falta. O árbitro foi informado pelo VAR de que, após a verificação, não foi detetado um erro óbvio e claro e que não havia razão para a intervenção do VAR e para a revisão das imagens”, explica a UEFA.
Fonte: Ojogo.pt