“Pôr termo à ligação contratual foi difícil, agora a ligação emocional ao clube haverá sempre. Ainda vivo e ainda sinto o clube da mesma forma”, explicou Dalot, em longa entrevista ao jornal ‘A Bola’, onde fala de vários temas.
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O jovem do United sustentou também a ligação que continua a manter com o clube onde se formou. “Continuo a ser portista, a gostar tanto ou mais do FC Porto do que quando lá joguei, porque quando estamos fora as coisas, de facto, sentem-se de forma distinta, com mais intensidade até. O FC Porto foi o clube que me criou e lançou. Naturalmente, acontecesse agora ou depois, iria sempre ser difícil viver o dia de despedida. Mas foi importante ter dado este passo.”
A mudança para Old Trafford aconteceu “de forma perfeitamente natural”, explica Dalot.
“No final da temporada, o United mostrou interesse e as coisas foram discutidas e trabalhadas dentro da normalidade. E, no fim, chegámos a um acordo. Para mim era o passo certo a dar e felizmente concretizou-se. Era, é e continuará a ser um grande sonho estar aqui.”
Apesar da mudança para um dos maiores campeonatos do mundo, Dalot não esconde que deixar o país e o FC Porto lhe deixou marcas.
“Foi uma decisão difícil por ter de deixar o clube onde cresci e fui formado. Sendo portista, foi difícil deixar o FC Porto. Mas o futebol é isto… Temos de lutar pelos nossos objetivos e sonhos, por isso foi o passo certo. Porque estar a este nível é onde quero estar.”
Nas declarações ao jornal ‘A Bola’, Dalot mostra-se feliz com a opção de carreira tomada e espera ter a “possibilidade de poder fazer” a própria “história” em Old Trafford. “Sei que é um excelente clube para concretizar tal desejo e tenho uma grande oportunidade para o fazer. Só tenho que trabalhar para isso. E quantos mais anos, melhor.”
Na entrevista, entre outros temas, Dalot, recordou o célebre golo de Kelvin ao Benfica, a 11 de maio de 2013, dado que era o apanha-bolas que estava precisamente atrás da baliza de Artur Moraes no momento em que o brasileiro deu um pontapé certeiro para a história azul e branca.
“Esse jogo diz-me muita coisa! É claro que me lembro, estava atrás do poste da baliza do Benfica, do lado onde a bola entrou. Era apanha-bolas e fui por certo a primeira pessoa que percebeu que a bola rematada por Kelvin ia entrar na baliza do Artur [Moraes].”
Fonte: Bancada.pt