O FC Porto reagiu em comunicado.
O FC Porto reagiu em comunicado ao anúncio do Sporting em tentar que Sporar e Nuno Mendes possam jogar na Taça da Liga.
Os dois jogadores leoninos, dois dos três futebolistas do Sporting (o outro é Luís Neto) que testaram positivo à covid-19 na passada quarta-feira, estão recuperados e convocados para a final four da Taça da Liga. João Pedro Araújo, diretor do departamento clínico, atualizou, esta segunda-feira, o quadro clínico da dupla de futebolistas, e explicou que a mesma obteve “dois falsos positivos” nos testes antecedentes ao jogo com o Rio Ave.
Os dragões reagiram agora à decisão do rival de terça-feira, dizendo que o Sporting “anunciou a intenção de cometer um atentado à saúde pública”, visto que Nuno Mendes e Sporar “não cumprirão os dez dias de isolamento que são obrigatórios para quem testou positivo”.
EM ATUALIZAÇÃO
Leia o comunicado na íntegra:
“No dia em que o governo comunicou um reforço das medidas de combate à propagação da covid-19, o Sporting anunciou a intenção de cometer um atentado à saúde pública.
Há apenas quatro dias, os jogadores Nuno Mendes e Sporar testaram positivo para covid-19, na sequência da realização de testes PCR, que, segundo a literatura científica, têm uma taxa de fiabilidade muito próxima dos 100%.
Esta tarde, o Sporting anunciou que os dois atletas estarão em condições de enfrentar o FC Porto já amanhã, em jogo da Taça da Liga, o que significa que não cumprirão os dez dias de isolamento que são obrigatórios para quem testou positivo para covid-19, de acordo com o protocolo da Direção-Geral da Saúde assinado pela diretora-geral Graça Freitas.
Esta antecipação em seis dias do fim do isolamento dos dois jogadores do Sporting é um crime público, inaceitável numa altura em que Portugal é líder mundial do número de novos casos de covid-19 por milhão de habitantes e numa fase em que todos os dias se bate o recorde nacional de mortes por esta doença. E é ainda mais incompreensível por ser cometido por um clube presidido por um médico.
O FC Porto comunicou esta situação à Liga e à Direção-Geral da Saúde e vai participá-la à Ordem dos Médicos, na expectativa de que as autoridades façam cumprir a lei, sob pena de ter de repensar a participação na final four da Taça da Liga, para defesa de todos os intervenientes. É uma questão de saúde pública.
Fonte: Ojogo.pt