O FC Porto informou que está disposto a não jogar a meia-final da Taça da Liga uma vez que o Sporting quer colocar 2 jogadores a jogar que estavam positivos à 4 dias atrás e as regras da DGS são claras, e o jogador tem de estar 10 dias isolado.
Por seu lado, o Sporting veio a público dizer que os testes positivos dos 2 jogadores foram um erro, que até já estava corrigido e que podiam jogar.
Mas, o problema aconteceu agora, que o Diretor Clínico da Unilabs contrariou as informações do Sporting, e disse mesmo que o clube leonino foi fazer testes de contra prova a outra empresa e foi aí que deu teste negativo:
Sporting foi, sim, prejudicado, não podendo utilizar dois jogadores por um erro de um laboratório, laboratório esse que já admitiu o erro.” -, o diretor clínico da UNILABS, Maia Gonçalves, disse O JOGO que do lado do laboratório “não há nenhuma assunção de erro, porque não há erro”. “Assinei os testes como positivos. Tudo o que se passou depois daí não faço ideia. Não fomos contactados”, revelou ainda.
“O controlo epidemiológico é tão importante que quando sai o resultado, entra logo na base de dados. Quando há erro numa análise, há a obrigatoriedade de uma declaração num formulário da DGS, o SINAV LAB. Quando um laboratório comete um erro tem de pedir à DGS para alterar. Não houve nenhum pedido de alteração na base de dados para os casos do Sporting que declaramos como positivos”, começou por explicar.
Maia Gonçalves prosseguiu: “O que costuma acontecer, e é eticamente correto, é que quando uma entidade que tem médicos ao barulho, como o Sporting, desconfia de um positivo, seja porque o jogador é assintomático, pelo contexto, porque o resultado foi inesperado, o médico do clube liga a dizer para se repetir o teste. Ninguém no Sporting o pediu”.
“O Sporting tem feito os testes connosco. Sei que foram positivos e depois foram fazer testes noutros laboratórios distintos. Da nossa parte não há nenhuma assunção de erro, porque não há erro. Assinei os testes como positivos. Tudo o que se passou depois daí não faço ideia. Não fomos contactados”, explicou.
A finalizar, o diretor clínico da UNILABS afirmou: “Os problemas que há não são das colheitas. O teste tem uma sensibilidade à volta dos 90%. Há 10% de falsos negativos e há 2/3% de falsos positivos. Os testes nunca têm fiabilidade de 100%.
Na medicina, só o raio-x tem 100% de fiabilidade. Temos 170 pessoas a morrer por dia, tudo o que temos para lutar contra este vírus é a vacina, os testes e o confinamento. Estar a pôr em causa a fiabilidade dos testes é muito mau. Não imaginam o que é ver pessoas a morrer, algumas sem poderem ser visitadas pelos médicos. Colocar isto em causa é muito mau”.