Hoje deixaste me triste. Sim, triste. Sim, tu Porto. E não, não o Lopetegui, não o Herrera, não a SAD. O Porto. O meu, o nosso Porto. Sim, porque tu és meu, és de todos nós… De todos aqueles que, como eu, hoje estão assim… Tristes. Tristes porque não percebemos nada disto. Nada!! Não percebemos o que é titularidade porque sofre alterações todas as semanas, muitas vezes até na mesma. Não percebemos se jogamos em 4-3-3 ou 4-4-2. Não percebemos se queremos ter bola ou dela abdicar. Não percebemos mas queremos perceber, a sério!! Porque não há nada pior que as coisas correrem mal por razões que estão para lá do nosso entendimento. Porque meu Porto, quando há uma razão nós, os adeptos, a tua família respeita te, não te abandona e compreende-te. E fica do teu lado quando és questionado pelos de fora e pelos muitos (que os há) cá dentro!! Não significa que algum dia faríamos diferente, mas gostávamos de perceber isto tudo de que te falo. Hoje estamos muito tristes, a tua família… Desta feita, resta-me fazer te um pedido. Reflete, corrige-te e define-te. De uma vez por todas define aquilo que és e para o que vens enquanto ao mesmo tempo recorda-te do que já foste. A tua família vai estar aqui, seja definido ou indefinido, em Portugal ou no estrangeiro, a perder ou a ganhar. Porque uma coisa é certa, se não o fazes por nós, fá-lo por ti… O clube da cidade que na história deu o nome a Portugal.
Falo contigo Porto sem individualizar, porque como já disse uma vez, esta é uma altura em que a culpa não pode morrer solteira. Toda a gente aponta o dedo… Á SAD, aos jogadores, ao treinador, a alguém!! Mas lembra te, que todos esses vêm e vão.
Tu, nosso amigo Porto, ficas. E nós ficamos contigo.
Um abraço,
Texto de:
João Menezes