Fernando Santos justificou a titularidade de André, Danilo e Rúben Neves no meio-campo de Portugal no jogo com o Luxemburgo com as rotinas assimiladas pelos três médios ao serviço do FC Porto.
«Jogou uma equipa completamente nova. Aproveitei o meio-campo do FC Porto, que está muito rotinado, desdobra-se muito bem e sabe o que faz em campo com muita facilidade, pois a nossa intenção era pressionar alto e não deixar o adversário jogar», explicou em declarações à RTP, detendo-se, depois, na análise às incidências da partida:
– A equipa entrou muito bem, nos primeiros 15 minutos podia ter feito dois ou três golos; depois desacelerámos e recuámos sem explicação, permitindo uma ocasião de golo ao Luxemburgo. A equipa voltou a perceber que não podia recuar, fizemos um golo e podíamos ter feito mais. O jogo podia ter acabado com um resultado muito mais dilatado.
«Somos superiores ao Luxemburgo e não podíamos permitir a veleidade de pensarem que podiam fazer frente a Portugal», salientou Fernando Santos, aludindo, a terminar, à indisposição que impediu Fernando Gomes, presidente da Federação Portuguesa de Futebol, de assistir ao jogo:
– Foi uma vitória mais do que justa e clara de Portugal. Era importante vencer também para dedicar ao presidente.
Quanto à convocatória final para o Europeu: «As ideias vão ficando mais claras a cada dia que passa, em março estará muito, muito perto do que poderá ser no Europeu, salvo imponderáveis ou alguém que se possa transcender».