Sobre a saída:
“Há dois anos demos o passo de ir para Portugal e a experiência foi maravilhosa, muito enriquecedora, ainda que o final tenha sido incompreensível. Estávamos a fazer um bom trabalho e a equipa tinha hipóteses nas três competições: Liga, Taça e Liga Europa”, afirmou.
“No primeiro ano, construímos uma boa equipa, que conseguiu ser eficaz e ter rendimento. No segundo ano mudou devido às saídas de sete titulares por razões económicas”, acrescentou.
Posse de bola:
“Ter posse de bola não te garante a vitória. Gosto de ter a iniciativa, de ter a bola, de arriscar, de entender o jogo e de interagir em função do que faz o rival. Tens de saber responder aos desafios. A posse de bola não é um objetivo, é um meio. Trata-se de ganhar jogos, não de ficar com a bola”
Casillas:
“Ele tinha vontade de competir ao mais alto nível. Chegou com uma grande mentalidade e entregou-se como ninguém. Penso que vai continuar com a vontade que já demonstrou durante os últimos meses, apesar de nós [equipa técnica] termos saído. O que lhe exigimos? O mesmo que a qualquer outro jogador. Ele respondeu muito bem, como um bom profissional”, começou por dizer, em declarações à “Eurosport”.
O treinador espanhol explicou ainda as razões que levaram o FC Porto a contratar Casillas.
“Contratámos o Casillas por uma opção de mercado e por conhecimento da pessoa. Havia interesse mútuo, do jogador e do treinador. Não houve nenhum mistério na contratação de Iker”, concluiu.