O Benfica requereu ao Ministério Público (MP) o arquivamento ou a suspensão provisória do processo “saco azul”. Assim, ao admitir a suspensão provisória do processo, o clube assume a prática de fraude fiscal.
O inquérito, iniciado em 2017, devia ter sido encerrado hoje pelo MP mas, segundo a revista “Visão”, o procurador titular do caso pediu mais dois meses para o efeito, pedido que foi aceite.
Perante as conclusões do relatório da investigação elaborado pela Policia Judiciária, a equipa de advogados do Benfica admite, quando muito, a prática de crimes fiscais.
“Apesar da aturada, exaustiva e longa investigação dos factos, nada mais se apurou e nada mais se imputa senão uma (alegada) fraude fiscal”, lê-se no documento do Benfica, que foi enviado ao Ministério Público.
São arguidos no processo as sociedades Benfica Estádio, Benfica SAD, o ex-presidente Luís Filipe Vieira, o administrador Domingos Soares Oliveira e o ex-diretor financeiro Miguel Moreira.
Em causa, recorde-se, a suspeita de que os encarnados transferiram para três empresas de informática, a título de supostas prestações de serviços, cerca de 2,2 milhões de euros, que depois regressariam à órbita da respetiva SAD, para pagar despesas não documentadas.
Fonte: FCPORTO.WS