Como curiosidade de tempos passados do desporto dos pedais, em
eras ainda de ambiente “meio” amador de outrora dentro das modalidades do FC
Porto, recua-se a épocas em que o ciclismo era saliente no ecletismo portista, pelos
inícios da década dos anos 60, para se mostrar e recordar um contrato do clube
com um dos seus ciclistas da elite do tempo, então da classe A.
Sem identificar naturalmente qual o ciclista assim ligado ao
FC Porto, ilustra-se esta narrativa de memorização com uma imagem de grupo da
equipa de ciclismo de uma dessas épocas, sabendo-se que muitos dos ciclistas
que representaram o FC Porto por esse tempo vestiram de azul e branco diversas
temporadas, como era normal nessa era de amor à camisola e apego ao clube.
Assim sendo, como mostra a partilhar, recorda-se o que era
passado então nos contratos, num tempo em que os ciclistas do FC Porto ganhavam
normalmente de ordenado mensal 2.000$00 (dois mil escudos), o que era mesmo
muito bom essa mensalidade de dois contos, como popularmente se chamava a tal
quantia. Podendo notar-se nas diversas clausulas e alíneas as disposições contratuais
vigentes à época. Através de imagens das páginas originais de um contrato desse
tempo, assinado em novembro de 1961 para vigorar na época desportiva do
ciclismo em 1962. Obviamente omitindo-se agora (por aposição de marca do
blogue) qual o nome do ciclista deste contrato, que seria idêntico ou
aproximado a outros. Contando que já então predominavam os bons princípios e conduta
correta. Conforme ressalta de todo esse “instrumento de prestação de serviços”
entre o Futebol Clube do Porto e o ciclista que assinava o contrato, formulado
ainda em papel azul de 25 linhas e com margens, passado à máquina, em escrita datilografada de teclado
mecânico antigo, em 6 páginas de ambos os lados de 3 folhas agrafadas, no fim devidamente assinado pelo ciclista e, por parte do FC Porto, pelo
então “Presidente da Direcção“ José Nascimento Cordeiro e pelo “Diretor de
Actividades Desportivas”, Eng.º Rogério Vieira da Cruz.
Armando Pinto
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